segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Esses dias.

Esses dias agradáveis , molhados e cheirosinhos.
O banho é de chuva sem sombrinha e a toalha são só braços. 
Abraços quentinhos que são meus só(is).

Felinos.



O primeiro gato a me contar histórias dos segredos do mundo. 
Abril de 1987 - eu e Mimi.


Ter como companhia um animal de estimação é ter sensibilidade de outro mundo.
Mas ter um gato não é pra qualquer um. E quem o tem, é um Ser incomum. Tem bom gosto e sabe escolher suas amizades. Porque pra se ter um felino circulando em casa com aquelas manias estranhas de esfregar o corpo peludo nas pernas humanas, amolar as unhas no sofá , dormir nos lugares mais altos da casa, miados estridentes ou não, ronronados altos que nos acordam e se embolam no lençol que nos embrulhamos, não é entendido como escolhas de gosto rebuscado e conforto e sim como folga e preguiça. 
Tenho ido à praça da república pra tentar doar os gatos que resgato das ruas e o que percebo é que a maioria das pessoas que vão até lá para adotar um amigo, geralmente estão à procura de um cão. Os gatos ainda estão em um nível social rebaixados, são hostilizados, excluídos com aquele pensamento besta de que gato é independente demais, egoísta e que não gosta de ninguém. E pra você que pensa desta maneira, apenas "seje menas". A tua forma de pensar é retrógrada e precisa se renovar. Se a tua sensibilidade para com cães é tamanha, para felinos também pode ser, basta conhecê-los em uma convivência prolongada. 
Outro dia li em algum lugar que humanos não gostam de gatos , porque se reconhecem neles. Veem suas atitudes e manias nos felinos e por isso não conseguem se relacionar com o que lhes é familiar.  Além de estudos comprovarem que o lado direito do cérebro do gato, responsável pelos sentimentos  chegam a ser muito parecidos com os dos humanos. Dessa forma, nós humanos quando nos deparamos com o que se assemelha com nossas atitudes, as quais repudiamos, temos tendência a retrair, criticar e excluir de nosso convívio aquele ser coberto das mesmas características nossas. 
Mas eu, que sou suspeita pra falar ( com meus 7 gatos e os agregados que sempre estão por aqui) circulando e me fornecendo o prazer de entendê-los, de suas companhias e me mostrando mistérios desse mundo, não devo lhes convencer de meu amor por felinos, muito menos das criaturas mais cheias de mistérios que são.
Tenho sorte por terem me escolhido. Apenas!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Andei.


Ouro Preto , 2015.

Dois mil e dezesseis recheado de paz.

O ano já entrou enchendo os pulmões de paz e perdão. É , o perdão! Aquele sentimento nobre que anuncia humildade e carrega consigo um bocado de coisas boas pra deixar a vida mais iluminada e com gosto de brigadeiro recheado com cupuaçu. 
Tem gente que quebra as nossas pernas e nos deixa no chão com o simples ato de pedir perdão. E o melhor ainda, é receber essas mãos do perdão pra levantar e depois abraçar. Já sentiram isso? 
Caramba! É paz de espírito. 
O fato é que nós também podemos tentar pedir perdão pra quem quer que seja. Basta só tentar! TENTAR!  E não esperar que o outro seja "maduro"  o suficiente pra vir até a gente. Por quê não , ir até o outro?

Que este ano, o perdão dissemine-se aqui, aí, , alí, acolá. Porque todo mundo merece sentir essa paz interior. Essa certeza de que tudo é mais belo e mais cheio de amor com o ato de perdoar. 


sábado, 2 de janeiro de 2016

E eu já queria até morrer...



...quando um velhinho com uma flor assim falou: "O amor é o carinho, é o espinho que não se vê em cada flor. É a vida quando, chega sangrando, aberta em pétalas de amor"

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

2016 desejos pra começar.

Dois mil e quinze foi um ano um tanto turbulento por essas bandas daqui. Fui dos altos a baixo. Subi ladeira de bicicleta pra descer na rapidez da luz. Foram momentos que chorei de alegria, chorei de dor, chorei de amor... chorei e chorei. Desaguei em mim e SOBREVIVI! E talvez tenha sido muito normal, aos olhos humanos. Porque é a vida né, gente? Nada é tão preciso na certeza de que as coisas ocorram totalmente bem ou totalmente ruim. Todo mundo tem lá suas tretas de vida e que os deixam ora tristes , ora felizes. 
E o melhor de tudo é que eu compreendi e aprendi pra caramba com as peças que a vida me pregou neste ano ímpar. Me mantive em desequilíbrio e entendi que eu precisava me reequilibrar e tinha que fazer sozinha ( ninguém poderia fazer isso por mim). Aprendi com esse desemprego que me carrega, aprendi com o desamor, aprendi com a confiança excessiva que me traiu, aprendi que amor pode continuar existindo e eu só precisava ponderá-lo em mim. Aprendi a lutar por mim. Aprendi!
Estive mais decidida que em qualquer outro momento da minha vida. Entendi que eu precisava ser mais humilde , mais facilitadora, mais companheira, mais amiga, mais humana. Aprendi meio que na marra! 
Compreendi dos momentos como da escada ingrime que eu não posso parar no caminho e nem voltar. Preciso prosseguir. E durante esse caminho , olhei mais pra mim. Me vi por dentro. Me vi cheia de amor. Me vi acompanhada de sentimentos bons e desejos de melhorar essa Laila que fala pouco quando reflete muito e que começa a lagrimar quando escreve aqui.  =p
Só almejo que este ano, a força que vive em todos nós , nos mantenha nos altos e baixos da vida de forma a nos fazer refletir tudo o que vivermos e todas as palavras ditas, sejam revistas pra que não cause mal a ninguém perto de nós. Porque o perdão existe sim, que humildade seja despertada e que reconheçamos nossos erros e que a auto-crítica nos permita as descobertas mais iluminadas de carinho e amor , muitas vezes , escondidos em nós
Quero ser feliz o triplo do que fui em 2015. 
Neste ano, quero lutar o quadruplo do que lutei pela vida ano passado. E não quero mais perder oportunidades de concretizar sonhos. 



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