segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nova cara.

Novo modelo de blog, pra tentar melhorar a vidinha por aqui.

O gosto que a vida não tem.

A minha vida tem andado tão monótona e tão sem graça que nada tem me inspirado muito, nem pra sair de casa. To me sentindo um vegetal. Ah na real, ser um vegetal não deve ser tão chato, mas pra mim que sou pseudo-hiperativa se tornaria um sacrilégio, e eu seria a primeira planta a sair por aí, mudando de lugar. hehehehe. 
Minhas reclamações giram em torno da minha vida profissional que está literalmente parada. Aquele caso - que todo mundo me consola dizendo que é normal - quando digo que me formei e ainda não consegui um emprego na área. PORRA! Mas não era pra ser normal.
E mesmo com toda minha insatisfação, já distribuí curriculos por alguns lugares. Desde emissoras de tv até lojas de comércio. CARA, eu quero-preciso trabalhar.
Amanhã completo 26 primaveras na face, moro com meus pais, formada há dois meses, estou desempregada, sem lenço nem documento e o gosto da minha vida tem sido amarga. 
Mesmo com o coração angustiado, eu lembro que eu tenho um NAMORADO que me ama e me respeita muito; Que eu tenho amigos que eu compartilho grande parte das coisas que eu faço e eles fazem questão de estarem ao meu lado também; E que a vida às vezes pode ficar amarga, azeda, chata, mas uma hora as coisas vão melhorar. Porque nada é uma constante frustração ou constante alegria, tudo é um mar misturas que fazem as histórias de vida ficarem incomuns e com os mais diversos aprendizados que o ser humano pode colecionar. 
Essa fase é só mais uma figurinha do meu álbum. ( Mas já pode virar a página né?!)





domingo, 28 de abril de 2013

Melhorias...

Nunca são demais.

Tudo gira.

Dos movimentos que transformam o azul em anil e a rosa em amor, há uma vontade.
São olhares que desejam muito mais do que enxergam. São sentimentos estranhos, que ninguém sabe explicar. E da prosa, passo para o verso tentar argumentar alguma coisa que faça sentido para a poesia que vem da cama e mexe com meu sexo.

Descubro o meu ser com os dedos dele passeando sobre minha calcinha.
Minha sede e fome aparecem em um sorriso.
E mamilos enrijecidos.

Sentados um sobre o outro, troncos devidamente encaixados,
Ele movimenta flexionando os braços apoiando meu corpo.
Abrindo minha 'princesinha' que mordisca o peru dele.
Os movimentos se embaraçam enquanto trepidamos
Tudo gira.
Gargantas secas.
Tudo gira!

Esfregam-se
As quatro coxas,
O saco no rabo,
O rabo ao peru,
O peru na periquita,
Os pentelhos se arrepiam,
O suor gruda,
Gemidos excitantes e baixinhos.
Prazer descontrolado.

A fome passou.











quinta-feira, 25 de abril de 2013

Caí.

Me embriaguei de saudade.

Hoje é um dia daqueles.

Muda.
Amarga.

Desses dias que a gente amanhece sem esperanças e sem forças pra levantar da cama. E qualquer coisa a se fazer, terá que ter muita energia. Mas onde encontrar energias renovadoras? Onde? Com quem?
Talvez não tenha acontecido nenhum fato novo pra deixar o espírito assim. Talvez não há motivos pra deixar o coração calado e entristecido. Talvez seja o NADA. Nada que tenha acontecido. E talvez seja um montante de tudo que já aconteceu.
É um dia comum. Um dia chato, de pouca luz , com um milhão de problemas.
Um dia que não combina com ninguém. Um tempo sem ânimo.
Um tempo que eu não tô aqui. 
Eu não tô em mim.

É isso.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Quase 100%

Saravá!
Essa virose que me pegou me deu uma sova e me deixou de cama por 5 dias, quase me levou desta pra melhor. Sério! Em uma noite dessas quase paro de respirar. E uma tosse sem fim...
Sismo que esses enfermos talvez sirvam pra nos fazermos olhar pra nós mesmos e percebermos que a qualquer momento podemos perder tudo e deixar por aqui, somente lembranças e saudade. 
Essa semana me senti um caos de dor, lamentos e um pouco de catarro. Emagreci uns 3 kg, que podem parecer pouco, mas pra quem é magro sabe que é muita massa perdida e que na face, transparece logo uma doença daquelas malditas. 
Mas agora tá tudo bem e eu estou quase 100% pra completar mais um ciclo de idade... 
2.6 zero bala vemnimim.

Mais calor.

Eu preciso de mais amor.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Zica!

Porra, to precisando de alguma coisa que me faça sorrir e melhorar ( mas não vale esse monte de remédio que eu já estou tomando pra melhorar da gripe). 
Eu desconfio que as merdas que acontecem comigo são proporcionais às cagadas que eu pratico. Só pode, gente! 
Sábado fui pra festa de formatura da minha turma de letras de Vigia. O festejo foi ótimo. Revi pessoas que não via há um tempão, revi a família da minha flor Amanda, bebi e fiquei porre, comi e engordei horrores (êêê), dancei, chorei e no final da festa amanheci na rua. Perdi minha bolsa com a máquina fotográfica da minha mãe, minha identidade e o meu celular. Pois é to incomunicável =/ E pra piorar tudo, tô com uma gripe ordinária que me já deixou de cama por 3 dias com muita dor no corpo, só tomando mingau, sopa e um bando de remédios.
Hoje já acordei um pouco melhor.


Ai gente, to aceitando qualquer coisa boa que possam me ofertar, inclusive um celular que vocês não usem mais. 

^^
Até.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Retrato do último domingo.



De um dia que ninguém quer ter,
De um domingo que ninguém quer viver,
Das cores que ninguém quer ver,
Da dor que ninguém quer sentir
Pra não derramar lágrimas por alguém que não poderia ir embora.


O coração tá apertado e soluçando.

sábado, 6 de abril de 2013

Curvas da chuva.

(Da janela do meu quarto.)

Curva à janela.
A chuva.
Corre, some , foge, pode
Não morre. 
Transpira.
Pinga, molha, lava, cai.
Banha toda gente,
o gozo 
do 
céu.



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Liberdade.



... é vida!

Companhia para uma janta.

Entope-me as veias com sorrisos e aguça minha palpitação ao chegar do trabalho suado, faminto, e apressado abocanha minha anca.
Pela porta encostada dos fundos, entra o menino do uniforme azul de gola amarela, trabalhador do comércio daqui do canto da rua. Encontra-me já de calcinha e sutiã.
Ofegante, diz que quer me comer de quatro, escorada na pia da cozinha, na geladeira, em cima da mesa, enquanto preparo o jantar.
Toca-me com os dedos da saudade e diz que me ama apenas com o olhar. Embriaga-se com o paladar de minhas curvas deformadas e fartas após arrancar meus trapos.
Toca levemente a ponta dos meus seios com a língua incendiando o corpo que se contorce sem conter-se da baba que arrasta enfia-se entre minhas pernas. Desce e sobe. Puxa, repuxa, chupa, suga, engole. Sorri!
Massageia em minhas nádegas, o rígido e galante músculo esponjoso pedindo silenciosamente, meu útero.  Apossou-se de minha vagina com avidez e fome ao sussurrar que me ama

Enquanto a panela aquece, ele borbulha dentro de mim.

O jantar está servido.

Tem coisas e pessoas que nunca mudam.

"Mesmo com o nada feito, com a sala escura, com um nó no peito, com a cara dura, não tem mais jeito, a gente não tem cura."
Chico Buarque. 

Ô coisinha que aperta!


terça-feira, 2 de abril de 2013

Abre o abraço, abriga Abril.

Abre, senta, aconchega, adoça.
Abre a porta, abre a janela, abre o céu, abre os olhos...
Abre pra entrar as borboletas e os sorrisos inquietos.
Abre e não fecha.
Abriu.
Abril que chega e colore.
Abre e não dorme.
Abriga e abraça.
Embriaga.
A bromélia brinca com um botão de rosa.

Abriu o tempo
Abril de alegria!

... e as cores são todas minhas.

As Cores de Abril

Toquinho

As cores de abril,
Os ares de anil,
O mundo se abriu em flor.
E pássaros mil,
Nas flores de abril,
Voando e fazendo amor.
O canto gentil
De quem bem te viu
Num pranto desolador.
Não chora, me ouviu,
Que as cores de abril
Não querem saber de dor.
Olha quanta beleza,
Tudo é pura visão
E a natureza transforma a vida em canção.
Sou eu o poeta quem diz:
Vai e canta, meu irmão,
Ser feliz é viver morto de paixão.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Considero o mundo por aquilo que ele é: matéria.


Retrato - Breno Melres.

Se há verdade na vida virtual eu não me importo, porque é a realidade da carne que eu acredito. Tenho o pensamento de que tudo o que é concreto fica pra eternidade, na memória e não na imaginação.
Fantasiar uma paixão faz parte do ser, mas viver uma paixão é a existência do ser. É a completude da significação da própria vida e contestação da existência prolongada e solta do amor.
Apaixonar-se pelo absurdo, pelo dia, pela fé ou pelo acaso é cultivar cactos e flores a favor da vida, embriagar a noite com amantes para harmonizar a energia que sustenta todo ser.

A vida que eu tenho é real, desarmônica, sangra, mas regenera e tem picos de felicidade!


Post Scriptum: "Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."

M. T. Calcutá

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