segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Fixação.

Comprei há mais ou menos um mês atrás , de um sebo de uma amiga, o livro "Todas as mães são felizes" da Lucinha Araújo, que conta a história do filho, o Cazuza , mas só peguei o livro semana passada. E em três dias, logo devorei. 
GENTE, que livro maravilhoso! Fiquei encantada com a viagem ao tempo que pude fazer pelas palavras da Lucinha. Chorei bastante logo nas primeiras páginas e me senti dentro da história. Até cheguei a me arrepender em vãos momentos , por não ter nascido naquela época, caramba! Sempre tive vontade de lê-lo, mas por algum motivo a mais, nunca procurava pra comprar. E me perguntava a todo momento, "por quê eu não li esse livro antes? POR QUÊ?"
Antes de qualquer 'anticazuza' falar mal do artista criticando-o a classe econômica a qual pertencia, defendo as palavras da mulher que aguentou aquela barra toda junto com O homem de alma iluminada que bebia poesia a todo instante. Defendo as palavras de mãe que amava demasiadamente o filho único e não queria perdê-lo para a morte. As palavras da mulher cheia de esperanças e orgulho do menino poeta. A mulher que deu a luz ao cara que fez história e ficará pra eternidade como um porra louca, mas acima de tudo um poeta genial. 
E se antes eu já gostava muito do Cazuza com o pouco que eu sabia sobre sua história, agora minha vida ficou mais cheia de luz ainda. 
Tenho andado chata demais, sensível demais, chorona demais, repetitivas demais, cazuzeando demais...

Das coisas que eu preciso aprender.


Sobre maquiagens.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Só pra não ver a vida em branco.

Acordei 4h21 , despertada pelo roçar nas pernas. Era o meu gato pedindo comida. 
Alimentei-o. O sono foi embora. 
Me reviro na cama , mas me dá vontade de correr. Saio então. Meu destino é a sorte.
Dê-me licença. 

Vou com o sorriso nos lábios cazuzeando. O poema tem a ver com Blues e piedade. 
Talvez seja a receita pra felicidade que ando a procurar que sussurra em meu ouvido.

Talvez encontre um caminho , um destino sujo. Mas tudo tem um risco .
Tudo tem sua hora.

E eu vou procurar, o que a vida guarda pra me presentear.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Sobre ajudar quem realmente precisa II




Essa é a Frida. Também foi resgatada da rua. Papai pegou ela do acostamento na BR, em Marituba. Os outros irmãos já tinham sido atropelados. Deve ter por volta de dois meses e é muito fofa com essa pelagem rara de felinos (três cores somente fêmeas possuem, e são bastante escassos). Já está vermifugada e sabe usar perfeitamente a caixinha de areia.
A Frida também fica presa no meu quarto para que os outros, que são mais velhos não malinem com ela. 
Eu, como me apaixono fácil, é impossível também não encher o coração de amor por ela, mas infelizmente não tenho condições pra manter todos os bichanos que me aparecem, por isso tô tentando adoção responsável pra essa lindona. Garanto castração. 
Alguém se propõem a esse amor ?

Sobre ajudar quem realmente precisa e nunca fingir não estar vendo.

Retrato do dia que eles chegou em casa. Pesava 1kg 1/2 e estava bastante desidratado.

Encontrei o Vicente na feira aqui perto de casa, de manhã dia 22/01/2015, com a calda toda queimada, em carne viva, tava horrível. Estava tão quietinho deitado na calçada , mal podia se mexer e quando passei , não tive coragem de deixá-lo. Peguei no colo, coloquei em uma caixa de papelão e levei até a Dr Ada, uma veterinária amiga, daqui mesmo pertinho de casa. O diagnóstico logo foi que alguém ou amarrou uma bombinha na calda dele , ou simplesmente botaram fogo que fez esse estrago com o bichinho. E haveria de amputar 5 dias após o resgate. 

Trouxe pra casa e os meus 4 filhos não gostaram nada. Logo tive que trancá-lo no meu quarto sozinho para que eu pudesse tratá-lo, a priore lavando o ferimento com soro fisiológico e cuidando para que ele se habituasse com caixinha de areia, os cheiros diferentes e etc. 
Também pedi ajuda no facebook para o tratamento dele e adoção. E ainda bem que uma ex-professora viu e logo disse que iria me ajudar com a castração e adoção. Outras duas amigas se comprometeram a me ajudar a pagar a cirurgia e vacina dele. 

Tenho tido trabalhos extras com o Vicente e os outros. É que eu não deixo que ele saia do quarto nem que os outros entrem, mas entre uma abertura da porta e outra ele sai, ou alguém entra. E como é um menino muito cheio de vida, quer brincar, pular, correr pelo quarto, e nessas peraltisses, bateu o lugar da cirurgia que chegou a sangrar. Também conseguiu tirar algumas vezes o colar elizabetano que está usando para evitar o que ele já fez: lambeu e sangrou de novo. Essa cicatrização tá sendo bem demorada porque foi uma queimadura de alto grau na pele. E com isso tenho dormido pouco, saído rapidamente pra zelar pelo tratamento correto dele. Tenho me esforçado bastante pra isso e até me causado um certo estresse, mas isso é o de menos. O que importa é que consegui resgatar e aos poucos recuperar esse animal , que provavelmente morreria alí.

E como de praxe, tô apaixonada pelo Vicente. É um amor de gato. Desde que chegou em casa, não reclama de nada, tem apetite de sobra e mesmo no estado em que se encontra, brinca, pula, se diverte. E eu mais ainda com ele. 


Vicente hoje, com quase o dobro do peso que eu o resgatei. Hidratado e faminto.
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Tenho andado iluminada.



Retrato do abrigo da Samira ( um anjo, salvadora de felinos) que conheci no outro abrigo, o da Alba Maria.



Tenho andado encantada demais, com pouca pressa de ir.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

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