segunda-feira, 29 de setembro de 2014

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Passei esse vídeo para os meus alunos do 6º ano e eles piraram . Saíram da aula amando a mim e ao Criolo.  <3 p="">

Batuque de Belém.


Retrato celular android Pocket. 
Mercado de São Brás às 20:10h do dia 26/09 testemunhando a Chuva.


Escorregadia, lisa, cheirosa, alegre e cheia de magia. Iluminada sem lua.
Uma bruxa , Belém.

Sem pudor chora de prazer. Refresca com suor que emana de baixo. 
Ora assusta com a violência que transborda de si. Ora acalenta com a calmaria.
É magia.

Não fujo de ti. 
Te observo enquanto respingas um choro espontâneo.  Um gozo-choro.
Um choro de gozo.
Um batuque.

Suada , cheia de amor e tambores.
Me alimenta além do bem.
Esse de Batuque em Belém.

sábado, 27 de setembro de 2014

No paladar de uma Mulher.





Minha transformação de Mulher segura, se firmou na boca de outra mulher. Foi o momento em que desequilibrou minhas crenças e divergiu o corpo da minha mente. Era como se meu espírito gozasse sem parar, observando aquela cena.

Ela era linda. Cabelos curtos, morena clara, olhos negros, estatura mediana, lábios finos, rosto angelical. Nos conhecíamos das festas, entre o mesmo grupo de amigos. E foi somente em uma dessas festas que nos conhecemos profundamente.
Ela era bissexual. Eu, completamente decidida enquanto heterossexual. No entanto, nos complementamos.
No salão principal, dançávamos em meio a multidão, e relativamente perto uma da outra. Estávamos bêbadas, mas completamente conscientes de tudo. Até que ela me chamou , perguntou se eu queria uma dose da bebida. Conversamos coisas em comum, até que ela pediu pra eu ajudá-la a segurar pela parte de dentro, a porta do banheiro.
Ela urinou , lavou as mãos e perguntou se eu poderia lhe dar um beijo. Me assustei, e a primeira reação foi exitá-la. Achei que fosse piada, sei lá. Mas acabei entrando na "brincadeira". Eu apenas sorri. E ela aproximou-se. Colocou as mãos em minha cintura e beijou-me. Deixei.

A sensação foi de um alívio estranho, mas eu me entreguei sem pensar que aquilo era errado. Nossas línguas se encontraram e dançaram fora de nossas bocas, até que ela levantou a cabeça e enfiou a língua na minha boca. Comecei a suar muito. Meu corpo não mais me obedecia.

Ela beijou meu corpo, me fez carinho, foi abaixando e me deixando com tesão. Passou pelos meus seios arrastando a língua quente e endurecida. Enquanto me chupava , me olhava firmemente. Era como se aqueles olhos me dessem segurança da vida.

Foi descendo aos poucos, levantou meu vestido segurando à altura do umbigo, colocou  sobre minha calcinha, o nariz e inalou profundamente. Passeou levemente em direção à minha flor de prazer e quando me alcançou, lembro-me que automaticamente gemi e abri as pernas

Foi aos poucos abaixando a calcinha e pondo os dedos entre os lábios grossos onde sentia o clitóris eriçado. Enfiou a língua nervosa e suculenta , apertando o grelo  que doía à libertação de como ela me provocava. Os dedos dela me penetram toda, enquanto eu a acariciava a nuca, puxando para mim.

Definitivamente, foi o instante em que senti a intimidade quente e molhada. Bastante molhada.
Eu senti seu corpo começar a tremer. Com isso, ela gemia alto, seu corpo ficou tenso e ela colocou os braços firmemente em torno das minhas pernas. 
Seu ápice foi consumir minha cona, enviando calafrios pela minha coluna espinhal.
Seus gemidos estavam fazendo meu corpo inteiro formigar, ao mesmo tempo em que flutuávamos. 
Fechei os olhos firmemente e arqueei as costas quando o prazer dela me foi enviado sobre a borda. Gozei. Chorei de tanto gozo. Gozei na boca dela.


Após alguns momentos, o meu clímax começou a diminuir e ela lambia com cuidado minha vagina. Levantou-se . Lambeu meus lábios. Nossos perfumes encheram meu nariz, eu provei de nós.

Saímos do banheiro com uma sensação de libertação. Nos despedimos e cada uma foi pra um lado. Não nos vimos mais. Mas aquela sensação , certamente não sairá jamais de nós.









quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Amar pra quê?


-Amar pra quê? Amar quem? Por que não, apenas Amar?!

-Porque não há nada que importe tão mais quanto o amor.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Percepção da janela do ônibus.



[...]

E o rei me disse:
"A pressa esconde o que já é evidente.
Foi do meu lado que eu achei o que me fez assim
tão diferente."

[ ...]
Um Rei e O Zé - Apanhador Só 


Sabe quando bate no rosto, o vento vindo da janela do ônibus, entra pelo teu celular, corre pelos teus fones até chegarem aos teus ouvidos e pintarem um sorriso tímido no rosto?

Às 6h15 em um Distrito lotado, parando continuamente na Br 316 devido ao trânsito caótico de um dia útil qualquer. Em pé , segura a um dos ferros perto do cobrador , surge uma vaga exatamente para o meu tamanho, vou me encaixando. Me liberto do sufoco maior e fico de frente pra janela aberta da parte mais alta. E no tédio da situação, a música e o vento se juntam. Me contaminam. É então que o dia se enche de poesia e alegria. 
Nos rostos amargurados dos ônibus e paradas pelas ruas, os semblantes são mais  fechados, endurecidos os que não tem poesia soprando em seus ouvidos. 

Quem dera todos se permitissem sentir a música ao nosso redor, hein?








Meus meninos e a lua.



Na janela do meu quarto ,
                                              alegrando meus dias ,
                                                                                    iluminando minhas noites.

sábado, 6 de setembro de 2014

As cartas que não se vão.

Tenho guardadas cartas de palavras molhadas que preservam lembranças chorosas de um tempo cinza. 
Um tempo guardado na gaveta entre teias, roupas e retratos felizes. Toda vez que remexo a gaveta, a ferida dói.
São palavras machucadas, de um coração vazio.

Em meio a bagunça, alguém bate à porta.
É ela, a saudade vasculhando portas, gavetas... encontrando papéis que soluçam
Enxugando os olhos e dizendo que é pra viver

sem medo dela.




terça-feira, 2 de setembro de 2014

Adendo.

Desconfio de três tipos de pessoas, entre tantas outras, são as que me deixam em alerta:

-As que não gostam de animais,
-As que não olham nos olhos ;
-E ALGUNS pedagogos.

Desculpem a última opção, mas conhecendo algumas pessoas atuando como profissionais pedagogos são estúpidos educadores e deveriam trabalhar em obra de construção porque tratam as crianças como pedras. Outros, porém são super amorosos e fazem jus ao que estudaram em suas respectivas faculdades ou universidades.



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Ser arco-ires.


Nas cores primárias cantei uns versos,
Suspirei e sorri.
Acordei arco-ires

-Agora me lambe?



Os versos dele atravessam meu peito.

"Passei a semana ouvindo tua voz,
   mas se eu não te ver,
   não sentir teu cheiro,
   morro de saudade o fim de semana inteiro."

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