quarta-feira, 30 de julho de 2014

Suspiros e lambeijos.



Educador, compositor, lindo, poeta , MC, Kleber Cavalcante. Um deus completo. 
Ou seja, é ideal. Ele é desses homens perfeitos que devem ser adorados de longe. Ouvindo a poesia que ele faz no tom perfeito pra essa voz maravilhosa que ele tem. 
Mas ele é um ser humano como qualquer outro e tem os defeitos mais chatos que qualquer um de nós temos, manias e costumes ridículos.
Égua, mas a história desse cara é incrível e achei mais bacana ainda quando soube que ele se formou no ensino médio junto com sua mãe. Entraram juntos no ensino médio e assim foram até o final,  Maria Vilani (mãe de Criolo) se graduou em filosofia, pedagogia, se pós graduou em línguas e filosofia clínica, hoje além entre outras coisas ela “dirige” um café filosófico.
Ele também fundou em 1989 a Rinha dos MC’s que existe até hoje. 







A esperança foi no ralo e voltou.

Celular no bolso de uma retardada como eu, dá nisso. 
Bom, pelo menos o vaso era de casa e não de algum banheiro público. 

Cheguei em casa  num domingo depois de um sorvete maravilhoso, uma lasanha, um suco, um bolo e tal , morta de vontade de urinar, ( diga-se de passagem, a vontade foi embora na hora ), aí baixei o short e o celular foi direto na privada. Foi tipo a regra dos 5 segundos sabe? Meti a mão e peguei . Ainda ia lavar o bichinho - me joguem pedra. 
Não deu tempo de urinar , muito menos baixar o barro, o celular ficou ENCHARCADO. É desses android e a tela tava tipo aqueles brinquedos de criança, que tem água e que a gente aperta nos botões pra jogar as argolinhas em um alvo. Pois é. Deixei a noite toda em frente ao ventilador, no dia seguinte ficou pegando sol. Eu, ainda na esperança de uma reencarnação , peguei o secador de cabelo e fiquei pelo menos uma hora com vento frio nele. 
Aí lembrei que uma vez, em Vigia, em que entrei num igarapé com um celular no bolso e o bichinho se afogou valendo. Aí lá, todo mundo dizia pra eu colocar na farinha ou arroz. E não é que deu jeito? Ele ressuscitou. 
Daí peguei um copo com arroz e coloquei meu android dentro por mais dois dias. No final da semana o bichinho já tava bem, aparentemente sem nenhuma sequela. Quase acabo um vidro de álcool e perfume esfregando nele, mas tá bem. 


Post Scriptum: Lembrar que na próxima aquisição, o celular deve ser a prova de água e de quedas.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Estão mocinhos meus filhos.


João e Rato.
Tirei a frauda deles e agora estão indo ao banheiro sozinhos. 
*_______*



Quando a arte bate na minha porta.

....Eu agarro no peito e misturo no açúcar que a vida tem.

É que aqui em casa, eu e minha irmã sempre tivemos o exemplo da superpoderosamamãe com o superpoder do improviso. Na escola principalmente, quando os professores pediam trabalhos assim assado ou tínhamos que comprar tal coisa assim ou assado para fazer determinados trabalhos ou coisas de material escolar, aí nós sempre tínhamos uma coisa inédita e super legal ao invés do que nos pedíamos pra levar. A falta da grana acabava instigando mais ainda nossos dias, pois meus pais não tinham dinheiro pra comprar tudo o que a escola pedia, quanto mais em dobro. 
E o improviso sempre foi um fermento misturado nas nossas veias. Como diz minha mãe: "quem tem mais de um filho e não tem grana curta, TEM QUE TER CRIATIVIDADE PRA TUDO." Desde sempre acredito nisso. E aqui aqui estamos. Não menos criativas e recheadas de poesia. 
Ano passado no ócio da pós formatura, com mente vazia, cutuquei a mente, pesquisei, analisei umas fitas VHS's que tínhamos em casa há tempos, e eu e meu namorado inventamos de fazer uma mesinha de centro. Ficou linda, um mimo só, mas não colamos direito e ela cedeu. Guardamos as fitas pra outra hora fazermos outra bem colada.
Início deste ano, andei pedindo mais doações de fitas VHS's, LP's e fitas K-7 na intenção de fazer bolsas que eu havia pesquisado ano passado. Cutuquei a mente de novo, pesquisei na internet, comecei  então no processo de experimentação e produzir bolsas pra eu usar. Não ficaram bem acabadas, mas eu ia e tentava de novo, até chegar nesse resultado aí em baixo. Cluths (bolsinhas de mão) feitas de VHS feita de veludo com alça de corrente e bolsas de tecido de algodão de diversas estampas. As porta-moedas de fitas K-7 ainda estão quebrando minha cabeça, mas logo logo estarão prontas.
Agora dei pra isso. E penso que posso fazer de tudo agora. Bolsas, vestidos, calças... HAHAHA


E o Rato, meu filho mais velho, é um dos meus modelos.

Acessem lá:  Página do Fb Toc Retrô  https://www.facebook.com/ttoqueretro?ref=ts&fref=ts
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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Um dentro do outro.

Retrato da net.

Mãos ásperas escorregam entre linhas e curvas, desenhando peles quentes e epiléticas entre lençóis molhados de desejos, grudando nossos corpos mudos. Somos pedaços um do outro, faísca em atrito, movimento de entrada e partida. Somos experimento da saúde que acende o fogo que move a gente.

Nosso cenário é montado de elegância em uma nudez simplória, armada de arritmia e loucura por todo lado. Incensos e suor circulando, adulterando o sangue, cegando a solidão, misturando sabores. Somos testemunhas e cúmplices de alma e saliva.

A força dos olhares dele parecem arrancar do peito o que é mais perfeito, que por vezes me deixa morta, mas rapidamente respiro a vida pela boca dele que acaricia-me os grandes lábios já eriçados, deixando em alerta o clitóris. Sinto a língua dele perde-se em meu ventre, sugando meu valor e minha memória. Arrancando por entre as pernas toda minha essência. Ele distorce minha visão num desmaio rubro, alucinógeno.  Resgata de mim a fome quando esfrega o falo babando sobre minha cona. Encosta o dedo e vasculha algo que fora perdido. Me faz tremer, gemer, chorar e sorrir, na medida em que acaricio-lhe o pênis torneado, massageando-o, segurando-o firmemente, subindo e descendo minha mão, arrodeando-o em movimentos circulares, modelando o corpo ondulado, elegante , inquieto.

Ele me calibra antes de adentrar completamente. Sobre os pequenos e grandes lábios escorregadios, roça a glande e o prepúcio suplicando para entrar. Procura em mim, o gozo. Encontra meu ser. Me remexe e suspira. Suspende-me. Enlouquece-me. Faz-me mulher. Entra perfeitamente, como se eu fosse a fôrma exata para servir-lhe. Macho e fêmea alinhados. Um dentro do outro. Armados e protegidos.

Sinto o mel escorrer e molhar minhas pernas, quando aquele membro esponjoso palpitava em frente da minha vagina e dança ao redor do clitóris. De repente, nada mais importava a não ser o falo todo dentro de mim. Falta fôlego e tudo pára.

É na falta da respiração, que  ele jorra a água que mata minha sede. 
Soltamos juntos um urro desesperador de prazer!




segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dias de julho.

Luta. Laurinha. Bazar. Sol. Feira. Som. Costuras. Sono. Fome. Tatuagem. Cerpa. Ver-o-peso. Companhia. Beijos. Amor.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Alí.

O nervosismo é uma coisa que me apavora sem eu perceber.
Rói minhas unhas e me deixa num canto sem querer.

Amado.



"Sinto absoluto dom de existir..."

É que ele tem todo meu respeito, meus beijos e boa parte da minha alegria. É o meu amado, meu amigo, meu companheiro, meu namorado , meu meninão sonhador.
É esse cara que me aguenta de tpm, com todo meu peso e de mau humor. Ele pede pra me escutar nas horas mais estúpidas. Ele quem me aperta de saudade com braços cheios de carinho. Ele quem me emociona sem esforço. Ele quem está nos meus planos por longos anos. 

E eu sou uma pateta por às vezes me distrair com outras coisas que não seja com ele.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Costuras.

As experiencias são costuras. A vida é uma colagem de retalhos amassados, coloridos, por vezes desbotados e hora ou outra, desordenados. Mas em constante construção de um planejamento desconexo, desvairado, enlouquecido. 
Só vai pro o lixo o que é dispensável. Mas o lixo também é reciclável.

Enquanto o pano é costurado 
Arremato o verbo,
talho,
meço a solidão,
talho e guardo.

Palavras são fios de retalhos construindo vidas e declarando amor. Entre uma costura e outra , os sonhos se escondem, e nosso trabalho é alinhavar, costurar e dar o acabamento sem medo.



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