sexta-feira, 30 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sonho rascunhado.


"Me perdi em asas, dentro de mim . E me encontrei jogada ali, naqueles braços afoitos e que logo me encaixava  em seu tronco gostoso, acolchoado e macio, flexionado. 
No suor, havia mais do que desejos. Haviam certezas embriagadas misturadas a dor do nosso amor reprimido, e um sorriso manso que provocara descontroladas efusões em um segundo. Mas não tirou nenhum pedaço. 
Saí ilesa, confusa e fecundada, emanando poesia. 
Ele tinha um cheiro lúcido de terra molhada. Voz faceira de ninar. E um ácido boleado que me estremecia e me inquietava. Parecia até que tinha dentes naquela vara que teimava em se esconder dentro de mim. 
O que me sossegava nele, era a calma. Não haviam ríspidos movimentos a me torturar, mesmo na vantagem de um pênis largo, grosso e remoso. 
Esquentou-me a alma com seu leite quente. Despia-me com lentidão e sussurra-me  como pretendia me comer. Mas o que mais me deixava calada , era o jeito , quase que simultâneo ao qual ele me chupava e me beijava . Me deixava fora de rota. Longe de tudo.
Entre minhas pernas, me levou para passear no céu, onde vi as mais belas coisas e adormeci.

Deu-me o prato predileto: o pênis em minha boca e a cachoeira azeda de seu suco.
Enxugou as lágrimas e me fez sorrir..."



terça-feira, 27 de março de 2012

Vou começar a cultivar um canavial no meu coração.


...e produzir açúcar, pra ver se a minha boca adoça e a minha vida possa ser capaz de embriagar alguém, no mundo.

Porque oolhaaaa... tá foda!

Looking...

"Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida."

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 26 de março de 2012

Ode aos gatos.


Papel de parede do meu celular. *_______*


Arthur da Távola. 


Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mais inquietantes, talvez por isso. Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverênciaobediência.
O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis. Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive à custa dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele depende, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso. “Falso” porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige. Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago.
A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe “ler” pensa que “ele” não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é medium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.
O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.
Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem.


domingo, 25 de março de 2012

Quero engolir o sol.

Pra ver se esquenta aqui dentro.

"O diabo mora nos detalhes."

O título do post é um provérbio alemão, eu acho. Vai caber à minha leitura sobre questões humanamente minhas. E não é pela imagem do diabo em si, e sim por certas peculiaridades humanas, as quais irei me referir adiante.

Às vezes eu me pego pensando nos meus venenos - naquelas coisas ruins que a gente têm  , mas que só a gente sabe e não gosta de comentar com ninguém - mas sim, aí me veio um dos que eu mais tento trabalhar pra não magoar ninguém: que é a minha impaciência mancomunada com a minha insensibilidade.
Égua, e isso chega a ser quase um ácido dentro de mim e um repelente contra algumas pessoas.  -Eu acho que é até o motivo principal pra eu não conseguir namorado.
Então , eu sou uma dessas figuras MUITO inconstante. Algumas horas eu gosto muito de alguém ou de algo, outra hora odeio mais do que qualquer coisa e por isso não posso estar em um contante contato, porque é selado eu enjoar e até obter raiva.   =/
Égua, isso é horrível e me sinto envergonhada por repetir essas coisas. Tento melhorar e tento sempre buscar paciência do âmago pra não magoar as pessoas que estão perto de mim, mas às vezes perco a cabeça e dificilmente sei fingir estar gostando de algo. E às vezes, eu só preciso estar longe do mundo, pra tentar centralizar minhas energias e aí "produzir um pouco de açúcar" pra vida ao redor.

Quero amor por hoje!

Bom domingo e um beijo de felino.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dois anos de inverno!


A minha saudade, amigo, é dor latente!


Marcelinho, vulgo "cerpinha". A 'Abutre' dos corações amigos.
Fazes falta, meu querido!

"Mais uma dose..."

"...é claro que eu tô afim!" ♪♫ 

Cazuza.

terça-feira, 20 de março de 2012

Teoria surda.

Acordei com a crença de que a vida é uma projeção. Por tanto tudo é delírio lúcido. Sombras condensadas que nos fazem crer na "coisificação real". Sem destino, é que nós não sabemos construir ou medir pirâmides por sombras, sabemos destruí-las, no entanto os números nos parecem ser mais honestos do que essa coisa de inter-relação. É complexa, chega a ser até pútrida. E quando temos uma certeza linear de tudo é aí que a ilinearidade constrói a incoerência de fatos, e o que era desgraça transformou-se em  liberdade. Tudo é vácuo.Não há espaços nem entradas nem saídas.Homens não são eternos, máquinas oxidam, flores murcham. E o amor? ah o amor... pobre sentimento desolado, quando não correspondido à projeção de si, auto flagela-se, culpa-se, por não saber amar-se. Cresce, sofre, envelhece e morre.
Acaba com a dor.!

Declarações de alguém sem esperanças!

domingo, 18 de março de 2012

Pra respirar saúde e tocar a vida pra frente.





“A dor são poros por onde transpira a escrita.”
(Camila, personagem de Leandra Leal no filme ‘Nome Próprio’) 






[ Perdas só têm uma finalidade : fazer com que a gente se torne GENTE DE VERDADE .]

Post scriptum: Meu gatinho morreu.
=/

quinta-feira, 15 de março de 2012

Hoje não é dia de sorrisos.

Se tem uma coisa que me deixa na fossa brutalmente é a perda de um animal meu. Isso me deixa tão pra baixo que eu não consigo ter ânimo pra nada. Aí,  as milhões de obrigações que eu tenho pra fazer, parecem sem sentido nenhum, sabe? Eu fico muito agoniada enquanto o bichinho não melhora.
Desde pequena, em casa, sempre tivemos bichos e toda vez que perdíamos algum, a dor era a mesma. Nunca nos acostumamos com as perdas. Muito menos a perda de quem a gente ama.

Meu coração está sangrando agora, com um gatinho meu que tá muito doente. Já fizemos o que poderíamos pra ajudá-lo, mas ele não está melhorando.

='/


Eu preciso da pergunta certa pra resposta que eu ainda nem sei.

Tcc.

=/

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dia de poesia.

É todo dia!

Renovando a alma.

A gente guarda tanto treco ao longa da nossa vida né?! Mas falo por mim mesma tá?. (É que nem todo mundo é bagulheiro no mundo como eu.) Meu quarto é cheio de bagulhos que eu nem uso mais, mas fica lá porque já eu os tinha ou eu sempre acho que eu posso aproveitar pra alguma ocasião na vida. - Inclusive , acredito que a quantidade de coisas que eu guardo, deva ser um dos fatores determinantes por não ser organizada.-  Sim, claro! É obvio. Quanto menos coisas se tem, menos bagunça há. 
Um espaço vazio não é desorganizado!
Mas essa semana comecei uma limpeza. To doando as roupas que não uso e jogando fora coisas que são desnecessárias aqui. (Menos os meus livros.)
Quero um espaço limpo, livre, leve.
E o que passou, passou!

terça-feira, 13 de março de 2012

Eu sei de tudo isso...

 
"Eu sei
Eu sei que não era pra eu ser assim
que eu devia tomar as doses nas horas certas
Eu sei que eu devia dormir boas noites de sono
e que eu devia fumar menos 

escovar os dentes com pastas pra gengivas sensíveis
e perambular menos na rua quando todo mundo já foi
e não me jogar tanto quando alguém me abre os braços
e beber menos
e amar menos
eu devia parar (...)



eu sei que eu devia viver menos  
mas eu não sei viver menos."






Menos - Porcas Borboletas.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Vai?

Troca-se um beijo doce por uma garrafa de campari, cheia!

Deixo aqui o meu protesto...

Contra os produtos de alisamento que fedem igual fossa de merda.  
Olha, nem sei qual é o produto que se usa pra isso e nada contra quem alisa os cabelos, mas gente por favor se o fizerem, tentem ficar em casa até o mal cheiro passar... 
É horrível!

Traída por mim.

Era noite de caça.
À solta: famintas, malditas, bruxas.
Esquivam-se os covardes, sem rumo. Porcos, loucos, doentes, quentes e macios. Estúpidos!
Dançam em frente à oportunidade sorridente do consumo de suas próprias carnes fatigadas de dias a sol e frio. Fugidas, mas essencialmente desejadas.

Chego a vós com minha isca: o meu sorriso . Ai de quem se arrisca, ai de quem se encanta. Dentes, cujo gume corta bem.  Beijos astutos para confundir inimigos. Olhos que fuzilam a alma. Abraço que envenena. Ai de ti!
Bastou um olhar em silêncio. Meus beijos molhados petrificaram-lhe o sangue, amarelou-lhe os globos oculares e em segundos eu lhe sugava.Acabei-lhe o leite. Sou animal de fibra, de carbono e dor. Me alimento do que não preciso: do amor.Encanto e desencanto. Sou caçadora, mas ontem ele me caçou.
Varreu meu clitóris com os dedos ásperos tão cuidadosamente, tão ambiciosamente, tão deliciosamente. Tão cheio de gás. Tão meu. 
Colados, lambuzados, atracados sem pudor, permanecemos nos esfregando no mato a noite toda. Rasgou-me a carapuça sombria com a língua. Entrou pela porta debaixo, apropriou-se de mim. Imobilizou minha ira com a saliva entre minhas pernas e mordidas nos seios.   De todas as formas geométricas e incompreendidas fizemos sexo.  Gozamos  além da tridimensionalidade do plano espiritual. Satisfez meu apetite. Me esgotou a energia. Preencheu-me assim...

Me encontrei naquele ritmo. Achei um caminho naqueles braços. O cheiro dele me guiou. Era carinho maldito. Beijos indecentes que farejavam calor.
Enfeitiçada, caí na armadilha da vida e fui traída por meus instintos de cio. Findei, bem como exterminei minhas vítimas. 

Na miséria  do meu engano, acabei decrépita, apaixonada, deitada e morta. 


O monstro? 
Se foi...

sábado, 10 de março de 2012

Eu!

Pior do que gente gorda fazendo gordisse, é gente magra e estabanada fazendo gordisse!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ei Silfos.

Oração.

Ventos que urram, empurram... me levem pra algum lugar.
Não consigo ficar parada aqui!

Preciso de beijos do vento: gelado, gostoso, inventado!

Me carrega ?

"A gente quer comida, diversão e arte."


Só pra gente não esquecer que a mulher (bem como o homem) tem direito ao desejo, ao respeito e ao amor.

A gente só precisa disso, pra viver!

Pra bom entendedor, um olhar basta!



Sempre tem um gaiato...



[Blá!] ¬¬'

quarta-feira, 7 de março de 2012

Pra começar o dia.

..."Até o fim que destroi
Eu quero ir
Até o fim permanente
Eu quero ver
Até o fim que liberta
Até ouvir o barulho da rua..."





Madame Saatan.


Letra visceral. Digna do clip ...


http://www.youtube.com/watch?v=0MIwNtjTLKY



terça-feira, 6 de março de 2012

Uma coisa sobre mim.

Eu sofro de um mal que a maior parte das mulheres sofrem:  a maldita TPM.
A minha é dessas que me deixa irritadíssima, de graça sabe?! Qualquer ruído, qualquer pessoa... QUALQUER COISA tende a destruir a minha paciência.
Ansiedade me domina. Nervos à flor da pele e uma raiva inquestionável.
Mas o tempo sempre cura.

No mais, desculpem quaisquer transtorno.

Não gosto de esquecer as coisas.


Não suporto a ideia de esquecer...

Não quero esquecer jamais quem eu sou. Não quero esquecer da minha casa. Não quero esquecer da minha infância, dos meus avós, dos meus pais, meus tios, primos... Não quero esquecer as estradas que percorri, dos caminhos errados que encontrei. Não quero esquecer tudo que senti.
Não quero esquecer dos carinhos que recebi com carência ou às vezes repulsa minha. Dos abraços que dei pedindo bis. Não quero esquecer dos beijos de mel, de cerveja, de limão...
Não quero esquecer das lágrimas de adeus,d os abraços de despedida... Não quero esquecer os cheiros que me lembrem amores perdidos. 
Não quero esquecer da minha cama, da cor dos meus cabelos, dos meus bichos...
Não quero esquecer dos MEUS amigos que tanto eu gosto e que sempre esqueço de dizer que AMO!

(As coisas acontecem, acho que pra despertar a gente...)


segunda-feira, 5 de março de 2012

Quando menos se espera...


... o sorriso invade a porta da casa... do coração. Vai embora, mas deixa alguma coisa boa pra gente.
Pra depois, voltar!

Ensaio: Pas de toi.
Por Adalberto Júnior.

Uma vontade.

Te conheci de passagem, em um dia comum desses que o sol não brilhava e o coração conservava-se gelado.  Muitas nuvens, nenhum som e um cheiro doce no ar. 
Foi quando vi teu olhar sóbrio de cor negra, palpitante. Teu sorriso me agarrou e me amarrou no espaço. Teu suor fundiu-se ao meu abraço, e meu cansaço sucumbiu quando tuas mãos escorregaram sobre minhas pernas... Por um instante, me vi partir da carne. Teu calor me trouxe ar. E meu sangue  borbulhou enlouquecidamente quando teus lábios sugaram o melhor de mim. 
Delirei...
Mas por segundos, meu coração se distraiu e não te viu partir. Fiquei perdida...

Às vezes acho que foi tudo um sonho ou uma fantasia da minha mente esquizofrênica. Mas fiquei com o teu cheiro nos meus cabelos, uma aritmia e um sentido para vida: não escarro afetos, não chuto abraços, não nego camas gentis. 


De ontem em diante, não quero esquecer meus tropeços, nem vomitar meus amores. Só quero o último gole do teu sorriso e um trago da tua alegria para guardar na foto do nosso beijo.

domingo, 4 de março de 2012

Queria que alguém pudesse me amar assim:

Bob Marley sobre como amar uma mulher:

“Você pode não ser o primeiro homem dela, o último homem dela ou o único homem dela. Ela amou antes, pode ser que ela ame de novo. Mas se ela te ama agora, o que mais importa? Ela não é perfeita - você também não é, e vocês dois podem nunca ser perfeitos juntos, mas se ela te faz rir, te faz pensar duas vezes, e admite ser humana e cometer erros, segure-se a ela e dê a ela o máximo que você puder. Ela pode não estar pensando em você a cada segundo do dia, mas ela te dará uma parte dela que ela sabe que você pode quebrar - o coração dela. Então não machuque ela, não mude ela, não analise e não espere mais do que ela pode dar. Sorria quando ela te fizer feliz, diga a ela quando ela te deixar com raiva, e sinta a falta dela quando ela não estiver por perto.”

sábado, 3 de março de 2012

Achei bonitinho.


Decadente, mas bonitinho!
É que às vezes a gente brinca com coisas sérias da vida mesmo, porque sabemos que não tem como revertermos emoções essencialmente humanas.
Até parece que as coisas seriam mais fáceis se nós não nos apaixonássemos e como consequência não mais sofreríamos por amor... Engraçado!
A gente tenta resolver algumas coisas no "olhômetro"... só porque acha que vai dar certo, quando nunca experimentamos.

Parece tão simples né?!


"Nada passa."

" A gente aprende a viver com as escaras, aprende a colocar unguentos nos talhos fundos , conhece outras pessoas que são como balsamos sobre as nossas feridas , mas elas, são sanguinolentas, as danadas , as malsãs, elas não passam. Uma mulher é uma chaga sempre aberta."

Stella Forence.

Vocês compreendem que o sofrimento nunca cessa?!

Pois é...

sexta-feira, 2 de março de 2012

Pedido atendido antes da hora.

25.125 visualizações. E antes do meu aniversário.

HAHA!

Fala lesa!

A estúpida sou eu.

Foda é não te amar e te querer estupidamente, pra mim!

Lavar a alma com lágrimas é normal.

A ferida  e o sofrimento  nunca cessam. Apenas, mantem-se esperançosos no tempo , que este, os cansa e os adormece, mas em um sono leve.
E aí a qualquer momento, a enxurrada acontece. E a gente tem medo do pior. E até da aproximação de alguém.
Não é preciso muito. Às vezes, basta alguém te tocar, sorrir , te amar...

E a gente só precisa culpar alguém (ou alguma coisa) e aceitar que dor e sofrimento nasceu da gente.

Tá faltando cor na minha vida.


Vou alí, pintar meus cabelos.


Ensaio : Pas de toi.
Por Adalberto Júnior.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Do Toquinho, para este fim de noite amargo.

"...É meu amigo só resta uma certeza: é preciso acabar com essa tristeza. É preciso inventar de novo o amor..." ♪♫

Dias de choro, às vezes acontecem assim.

Um dia a gente chega em casa , senta na beira da cama e olha ao redor.  Não do quarto, mas da gente.
O mundo perpassa pela nossa cabeça. E tudo parece incoerente.
Aí desaba um temporal de lágrimas que a gente nem entende de onde vem tanta água. Uma angústia toma conta do peito e invade uma sensação estúpida de que nós estamos agindo errado. Aí a gente soluça bem baixinho , pra não acordar ninguém...

É que a ficha caiu e talvez eu tenha sido a pior das pessoas pra alguém e eu nem me toquei disso.
Talvez eu tenha desprezado quem não merecia.
Talvez eu tenha falado coisas absurdas a alguém.
Talvez, eu não devia estar ao lado de alguém que precisasse de mim. 
Talvez eu tenha feito tudo errado.
Talvez fosse melhor nem termos nos aproximado.
Talvez, talvez, talvez...

Porque é tão difícil olhar pra dentro da gente e reconhecer o que temos de pior?

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