quarta-feira, 30 de abril de 2014

Mais uma primavera para a coleção.


Até o google me desejou feliz aniversário, gente! Hahaha

A Lua transita pela Casa 7, enquanto que o Sol se encontra na Casa 13, entre os dias 22/04 e 02/05. A sua sensibilidade estará também mais ativa, de modo que neste período há o risco de você ter reações um pouco exageradas a determinadas coisas que em outros momentos sequer lhe incomodariam.

Não é um dia comum e nem tão especial. Eu já tava passando do tempo porque a mamãe queria me ter em parto normal, quando o médico achou que era hora, já que eu não tava afim de vir a esse mundo.
Já cheguei atrasada, sou um pouco lenta talvez por isso,( ê! nada a ver.) E eis que aqui estou com 27 outonos, 54 kg, desempregada, sem filhos humanos, dois gatos pra criar, nenhum livro escrito a não ser o tcc e morando ainda na casa dos pais.

Um tanto deprimente! Pelo menos pra mim que sempre pensei que entre os meus 25 e 30 anos eu já estaria morando sozinha, concursada, naquele emprego mais ou menos. Mas, como a vida da gente nunca é um mar de rosas, passamos por coisas que tendem a amadurecer a gente. Nessas quase 3 décadas tenho histórias boas, coisas ruins, coisas estranhas. Amizades duradouras da adolescência, outras que perduram desde a infância e outras que não duraram muito, vieram e ficaram o tempo que precisaram, depois foram embora. Já conheço alguns lugares pelo Brasil e morei em alguns interiores. Já passei alguns apertos e já chorei bastante por isso.

A criação que recebi, me mostrou que eu precisava lutar pelos meus objetivos buscando os desafios sempre. E foi nesse mar de rosas que a necessidade me fez debater os braços e pernas até aprender a nadar. Acho que aprendi. Me feri um pouco nos galhos, pedras e espinhos, mas cicatrizaram com o perfume das pétalas e frescor da água. E em determinado tempo, percebi que aqueles arranhões e feridas, já estavam "saindo na urina", como declama minha avó.

E como mesmo sendo meu aniversário, o universo não poderia deixar de me sacanear, porque sei lá, deve ser a lei de Murphy. TEM que acontecer. E acordei às 7horas da manha com uma carro som morto de escroto no canto da rua de casa, botando pra quebrar com uma aparelhagem pirenta velha me deixando um tanto mau humorada e me tirando da cama antes do que eu planejava. Fui tomar um banho e acabou a água. Presentão de aniversário.

Fora isso, as mensagens pelo FB estão me animando. 

 

Cheia de sorte desde 1987. 



segunda-feira, 28 de abril de 2014

Vênus.


                                   Somos todas,
                       parte de uma galáxia amiga.
                         Somos arte, sol , cerveja e gratidão.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Hora pra comer e gozar, a gente quem escolhe.



Quando não tem lugar apropriado, qualquer lugar com jeitinho fica arrumado, principalmente  quando os corpos estão quentes, fervendo, borbulhando em tesão. As segundas, terceiras intenções são sugeridas com olhares malinos. Olhares de fogo. Inquietos. E é melhor aproveitar porque outras oportunidades talvez não mais surgirão.

Era uma dessas noites úmidas de Belém. Voltávamos de algum bar e ele me acompanhava até a parada de ônibus. Pouco movimento na rua deserta, que nos convidava à noite. Em pé, sentados ou escorados, em qualquer posição. 

Estávamos na Magalhães Barata. Nos abraçamos um pouco esperando o ônibus, enquanto o calor aumentava, mas a entrada pro prédio dele é na nove de janeiro e estava bem próximo. Foi aí que me sugeriu algo. Li nos olhos a ânsia pelo coito. E aceitei!

Entrando na portaria, ele disse que o ap tava cheio de gente, mas que poderíamos dar um jeitinho pelo banheiro. Sugeri então a escada e ele disse que ninguém usava, endossando que era um ótimo lugar. 

Não tivemos cerimônia. Nos empurramos nas paredes e passamos muito tempo num beijo gostoso, molhado com as línguas eletrizadas que ora passeavam em nossas bocas, ora nas bochechas, orelhas, pescoço e retornando até boca. Nossas mãos frenéticas vasculhavam-nos. Ele em meus mamilos, dorso, pernas. Eu em suas costas, braços e falo ereto.

Sentou-se no degrau, me puxou pro seu colo e eu me sentei o mais aberta que pude. Estava de vestido curto e calcinha molhada. Pude senti-lo fortemente roçando-me a púbis.  Tiramos nossas roupas enlouquecidos. Puxei meu vestido por cima. Ele tirou a camisa e abriu a braguilha. Me levantou pelas pernas, e me carregou enganchada, me pressionando à parede. Mostrou-me o caralho pulsante, escuro, torneado e brilhante alí com fome e sede.

Me chupou os seios endurecidos enquanto me segurava fortemente à sua cintura. Me escorou no degrau e deitou-se no chão. Pediu para que eu lhe esfregasse a cona em sua boca. Me vi em êxtase! Estiquei as pernas, e em pé fiquei parada olhando-o me desejar, enquanto tirava a calcinha o vi compenetrado entre minhas pernas. Sentei!

Tremi toda quando senti a língua dele ir fundo. Senti a aspereza das cerdas passeando, massageando com a língua endurecida, ia até o clitóris, parava, chupava e descia até entre meus grandes lábios. A barba suja mergulhada na minha carne, degustando meu mel.  Me apertava os seios, com aquelas mãos enormes que me dominavam, eu estava impotente, não adiantava tentar nada. Era ele quem me conduzia. Dentro de mim. Em seu paladar.

A adrenalina aumentava toda vez que ouvíamos o barulho do elevador que dava de frente para a porta da escada. Nos mantivemos calados e suados.

Não hesitei o desejo de prová-lo também. Pedi-lhe um 69. O prazer múltiplo. Acariciei, beijei, lambi, chupei com vontade, mordi levemente, apertei, esfreguei. Enfiei na goela. Rodopiei todo em minhas bochechas. Percebi cada veia pulsante, a pele esticada, sangue arquejante daquele falo imponente, atlético, carnudo, cheio de poder e eloqüência, desesperado e nobre pedindo a mim.

Senti-me totalmente preenchida, suspensa no ar, cheia de paixão desde o ventre até a alma. Senti um arrepio repentino gelado e quente ao mesmo tempo. Uma sensação que não sabia ao certo de onde surgia, percorria meu corpo até a garganta e percebi que ia gozar. Um orgasmo cem por cento genital e visceral, que vinha das estocadas fortes da língua dele e que eu simplesmente não podia conter. Então lhe disse que eu ia gozar. E ele continuava mais forte que me fez retorcer toda e ele soltou um urro forte que me lambuzou de prazer. Senti seu leite quente no rosto. Gozamos violentamente juntos com espasmos grudados um ao outro, que nos desequilibrou. Perdemos as forças e nos jogamos para os lados, no chão.
Senti todo meu corpo formigar. E ficamos alí, jogados por um tempo, semi-mortos. Sujos de suor, saliva e de nossas essências. Vestimos nossas roupas e saímos da escada. Pra nossa surpresa, já era dia. 
Ele me levou até o apartamento dele pra eu tomar um banho e um café, depois me acompanhou novamente até a parada da Magalhães Barata. 

Nos despedimos com um beijo e um até logo na expectativa pela próxima vez.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Coito e ruídos escondidos.


Foto da net.

-Enfia vai! Ahhh...
-Hummm... Vem!

-Vira agora!
-Grummm...

-Xiiiiiiiiiiiiiii!
-Ai amor, esfrega mais vai. Hum...

(Roc roc roc roc).
Os pés da cama arranhavam no chão enquanto ele impulsionava seu corpo sobre o meu, fazendo um barulhinho indecente em volume mediano.  (Vrummvrum) O ventilador virado para a parede e a televisão ficavam ligados em volume baixo para disfarçar os gemidos incontroláveis.

Minha anca empinava-se, meio quebrada, ansiosa, aguardando em posição de defesa. De jeito a propiciá-lo o movimento de remo, lento.
Sussurros ao pé do ouvido. Lambidas na nuca. Leves mordidas. Tesão.

Indiscretos e sem pudor, abusamos da liberdade do fogo. Ardendo, dentro um do outro. Mastigando, vasculhando os dedos, língua, pele, suor, misturando com aspereza e devassidão. Entrando e saindo. Calmos e epiléticos. Maldosos, trocando pés pelas mãos em conversas sem versos, sem nexo. Cheia de prazer. 
Rápidos e lentos. 

Me enche de poder enquanto me cheira, me abraça e beija-me todo o dorso. 
Me enche de força ao sucumbir-se por entre meus grandes lábios. 
Me enche de tesão o macho alinhado, tensionado sobre mim.

Puxava-me os cabelos com uma mão e com a outra acariciava-me o clitóris. Aplaudia-me por entre as pernas. Me incendiava. Me puxava selvagemente. Me fazendo babar compulsivamente.

O barulho é abafado entre lençóis.

Entre carnes o atrito. Escorre o calor. Escorrega, suspira, espera. 
Minhas pernas enlaçavam-se por trás dos tornozelos dele. Segurava-o. 

... três segundos para o auge e...

Às oito horas da manhã.

(Toc toc toc)  - Filha.... acorda! Preciso da tua ajuda aqui.

( Puta que pariu! ) Pensamentos conjuntos.

- Já vou mãe! - Voz ativa e espirituosamente acordada.

Espirra apressadamente a porra toda. Zonzo e suado, sai de dentro de mim, já amolecido e assustado!

É como um banho gelado, que deixa a gente mofino, estagnado, apreensivo... 

( Será que ela escutou? )






terça-feira, 15 de abril de 2014

Toque.


É na ponta dos dedos que eu agarro os teus pensamentos. 
Cheiro, provo, desejo, 
trago-te!



segunda-feira, 14 de abril de 2014

Amanda Ribeiro.




                                                                                                   
À minha queridona.

Dia 15 de abril poderia ser um dia bem especial. Daqueles que eu te ligaria pra te dizer que eu tenho saudades das nossas tardes na universidade, daqueles cafés com tapioca que rolavam lá no nosso kit-net, das fofocas que nos faziam rir muito, daqueles almoços improvisados por ti, pela tua mãe, pelo Mário e pelos teus irmãos lindos Aldo e Aldy, ah... Eu te ligaria e talvez marcaríamos alguma coisa pro meu aniversário que é daqui a quinze dias, então eu beberia a minha cerveja e tu, um suco. Falaríamos de coisas felizes, planos e experiencias de profissão.

Poderia ser um dia comum até, um dia qualquer. Eu e muita gente gostaríamos. Seria um dia de reencontros e sorrisos, mas não é. Esse 15 de abril relembra um dos momentos mais infelizes da minha vida, me traz uma ferida mal cicatrizada, chorosa e cheia de dor. É um dia que ninguém quer ter, muito menos relembrar.  Poderia ter sido apagado do calendário e das nossas vidas.

Há exatos quatro anos que já não estás mais presente, não do jeito que eu gostaria, entretanto o teu lugar aqui na terra é sempre guardado com muito carinho e cuidado, e até mesmo as pessoas que não te conheceram pessoalmente sabem o ser maravilhoso que fostes, só por falarmos de ti e dos momentos bons que passamos ao teu lado. Cada um de nós fomos felizes por ter convivido contigo, saiba disso.

O tempo por aqui têm passado depressa, mas tenho a sensação de que parece pouco tempo, pois a tua ausência ainda é latente e angustia. A tua falta será sempre uma cicatriz aparente que não pára de doer e te sinto por perto, de alguma forma. É como se fôssemos nos encontrar a qualquer momento na rua.

Sempre penso em como seria se estivesses por aqui; o que farias, como estarias, o que falarias... Sempre penso em ti, Amanda. Foste umas das grandes responsáveis por me tornar o que sou hoje. Sem saber, me entregaste a responsabilidade e a força para eu continuar estudando até me formar em letras, porque era um sonho mais teu do que meu.

Quando penso nesse dia, ainda é difícil entender, aceitar, acreditar que tu foste daqui. Por quê? Por quê tu?

Sabes que eu nunca fui religiosa e implicavas muito por causa disso. É que na minha cabeça não é claro que alguém tão cheia de saúde e tão jovem pôde ir embora da terra e simplesmente não voltar mais. Foi um pedaço arrancado sem pedir licença mudando toda uma rotina, destruindo expectativas, descontrolando os passos, perturbando. Eu jamais vou entender.

A tua falta é visceral e as lembranças de ti são essenciais para que a vida por aqui prossiga. A saudade tem apertado tanto o peito e é difícil lembrar de tudo isso sem derramar uma lágrima. Talvez, algum dia eu consiga.

Mas hoje não quero lamentar. Quero agradecer por eu ter tido a oportunidade de aprender em tão pouco tempo contigo! Te agradeço infinitamente por tudo. Por ter feito parte dos meus aprendizados em Vigia, das minhas angústias e alegrias. Dos meus pensamentos  e objetivos malucos. Por fazer parte hoje e sempre do meu ofício e obrigações em sala de aula. Obrigada pelo tempo que passamos juntas, tu me ensinaste tanta coisa bonita. Obrigada pelo carinho, pela compreensão, pela ajuda de sempre, pelas palavras tão cheias de amor e compaixão. Obrigada pelas conversas sinceras, pelos dias de trabalhos cansativos. Obrigada por teres aberto a porta da tua casa, da tua família, do teu coração. Obrigada por sempre fazer parte da minha vida.

E perdão querida , mas ainda não sei guardar as lágrimas enquanto falo de ti.

Um beijo bem forte e apareça sempre que puderes.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Lá, o céu encanta


Xingu, outubro / 2013.

Canta o Rio que encanta,
O céu que faz o mundo parar.

Só sabe quem enxergou as belezas de lá.

As cores se confundem, se iludem no horizonte
consolando pensamentos vazios
que faz até chorar.

Mas é o Xingu que ajuda a calar,
o coração.

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