segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Venha!

Que este ano de 2014 seja de muitas mudanças, saúde, sucesso, melhorias para todos e blah blah blah, mas eu acho mesmo que essas coisas só acontecerão se corrermos atrás e mudarmos nossas atitudes. Porque nada vai cair do céu e nada vai mudar, se realmente não fizermos por onde. 
Que esqueçamos um pouco das futilidades que a sociedade prega e ouçamos mais nossos corações para ajudarmos uns aos outros e buscarmos levar a paz aos corações alheios. 
Eu quero fazer a mudança, e já comecei em sala de aula. 

Até ano que vem.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

2014.


É.


É natal, e mesmo com esse climinha depressivo que esse período sempre traz consigo e diante de tanta desigualdade social, desastres que tem acontecido pelo mundo, o capitalismo cruel que esta data é marcada... desejo que todos nós tenhamos para este próximo ano relações sexuais incríveis, mil noites de prazer, aproveitar as farras com oZamigos, que tenhamos empregos e que nossos salários venham na íntegra e que nunca atrase, mais sorrisos, mais perdões, mais amores, mais consciência, mais poesia, mais cervejas, mais ações, menos falatório, menos hipocrisia, menos violência, menos perdas.


Metas.

A única meta pra esse ano de 2014 que eu vou focar em cumprir é ler pelo menos 200 livros.

Já que esse ano de 2013 eu só li 5. Uma vergonha, eu sei.

(As outras metas vão ficar entre um livro e outro e eu vou riscando da parede do meu quarto.)

Miou o domingo.

A chuva de domingo miou nossos planos assistir "Severinos". Me arrumei umas 17h e esperei até 19h mas a chuva não passou e não daria pra sair nem pra pegar a sessão das 20h30. Fiz a 'mariazinha' e tudo, mas ela não me ajudou.
Tudo bem, eu já tava com saudade dessa água toda de Belém. (Sério gente, em Altamira não CHOVE. Gente, um absurdo. Faz um calor da porra o dia inteiro , o lugar fica um forno, mas não cai a chuva. )

Enfim... acabei ficando em casa e pedi pro meu namorado vir também. Na chegada dele, já no conjunto, me ligou e perguntou se eu queria 'engordar', e eu disse: "CLARO!". Ele: 'tem coxinha de caranguejo, frango, camarão, e outras com um monte de recheios...' Eu: "Ok, namorado, trás duas pra mim." E ele: 'DUAS? HAHA, tá bom.'

E terminamos a noite na gordisse de um domingo de chuva intensa, pimenta com direito a beijinhos.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Pra salvar o domingo.



Do fb dos Severinos.
'SEVERINOS'', até hoje.
Leia nossa release e saiba mais sobre o espetáculo! (:
RELEASE DE ''SEVERINOS''


A encenação resulta limpa, seca, sem grandes artifícios. Nela, todos são Severinos/Severinas e contam a saga de tantos outros, retirantes ou não, que seguem a linha da vida numa luta dura e constante, acompanhados de perto pela morte e acompanhando de perto a morte. Vida e morte, como que de mãos dadas.
Num trabalho coletivo e colaborativo, o elenco foi construindo sua versão do poema dramático, multiplicando em muitas vozes a voz do personagem central, o nordestino Severino, que deixa o árido sertão rumo litoral – a cidade do Recife -, em busca de uma vida melhor, menos dura. Fugindo da morte, em sua caminhada ele a encontra muitas vezes, chegando ao ponto, de querer entregar-se a ela.
Mas é a vida que lhe responde, mesmo franzina, mal pressagiada, predestinada ao sofrimento, ela, a vida que pulsa com toda a sua força de sabedoria e luta, mostrando-nos que vale perseverar.
A narrativa tece elementos líricos, dramáticos e épicos, pontuados por uma trilha sonora forte, incisiva, cortante como o voo do cárcara, a águia do sertão. Em muitos momentos a fala – o texto - se torna um canto pulsante e coletivo, marcante, dando voz aos que quase sempre não tem voz.

SERVIÇO:
Data: 22 de dezembro.
Horários: 22 (domingo) com duas sessões, às 19h e 20:30h.
Local: Teatro Universitário Cláudio Barradas (Jerônimo Pimentel, esquina com Dom Romualdo de Seixas, ao lado da Escola de Teatro e Dança da Ufpa -Etdufpa).
Ingressos: R$10 (inteira), com meia para estudantes

Morbidez.


... e esperança. 

thetruedream.tumblr.com

Tem uma hora que a saudade bate na porta, entra e fica. Vira inquilina e faz chorar.

Sinto falta.
... da moleca atrevida, dos dezessete anos, das férias no Marajó, em Conceição do Araguaia, Mosqueiro. Dos primos, das sacanagens juvenis. Do tempo sem compromissos, sem responsabilidades, esperando somente as próximas férias.
Hoje, eu tenho dívidas, compromissos, sou mulher, sou independente, sonhadora e cheias de metas. Meu corpo tem sede. Tem fome de aventura, embora já me sinta uma vovó. Quero viajar, quero conhecer, quero sair desse mundo lúcido e virar moleca atrevida, a qual adorava as histórias assustadoras dos interiores e adorava fazer medo pros menores. 
 Quero ganhar mundo.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Eu queria o teu chamego hoje, Rosinha.

Ressaca - novembro,2013.

Essa paixão me faz falta. 

Chovi!

Estou de volta ao 'berço' já fazem oito dias a ainda não havia vindo por aqui para contar as novidades. Desculpem! ( Se é que alguém ainda vem por aqui.)

É que estive "revivendo" o meu mundo em Belém do Pará. Revendo amigos, visitando lugares, bebericando, dormindo bastante e vivenciando a minha vida antiga, antes do Xingu.

Mas hoje choveu! Choveu dentro de mim. Chovi! Me embriaguei nas lágrimas de Belém e de uma saudade destilada nos sofrimentos vividos a pouco tempo, lá pelas bandas de Altamira. Trouxe o corpo carimbado  por insetos e o coração marcado de aprendizados e os sorrisos no rostinho de cada aluno meu.

O lugar que ficou lá, me trouxe a realidade estúpida e cruel da vida de seres humanos esquecidos afastados de uma sociedade mesquinha capitalista a qual pertenço.

Um Interior, sim. Um local carente de oportunidades. De gente simples, de vida humilde, de sorrisos no rostos desgastados pelo sol, assombrados pela ambição de empresários, mas que espalhava dignidade e muita sinceridade. Na Ressaca, vivi quase cinco meses, suados, dolorosos e repleto de aprendizados, atuando na docência e teimosia de conhecer os próximos dias no Xingu.

Lá, aprendi a ser mais paciente, supervalorizar a educação e o meu trabalho, desafiar os meus limites, me encantar com os reclames em sala de aula das crianças em dias de produções textuais. Aprendi a me virar sem energia elétrica, sem celular ou qualquer instrumento tecnológico que não fazia muito sentido para aquela realidade. Reaprendi a comer peixes e frangos e por muitas vezes conter lágrimas nessas horas, engolir o choro quando a saudade corroía os ossos ou ao ver a vida dalí tão 'nova' e pequena tão coberta de sofrimentos e miséria. E aprendi a parar de reclamar do excesso de trabalho, do desgaste...

Chovi diversas vezes sim. Sou uma chorona e fraca. Me dissolvi junto aquele Rio, junto aquele lugar. 
Uma parte de mim ficou lá, junto com a Rosa (arara) , com meus alunos, com aquela escola, naquela casa verde de madeira , com o desejo de mudanças, com sentimentos impotentes.
Trouxe a outra parte. Uma parte forte, valente, aventureira , humilde, teimosa, naturalista, mística que o Xingu e a Ressaca me presentearam.
Ainda continuo chovendo!

Perdão!


                                                         Retrato outubro, 2013- Rio Xingu

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Chegay.


                                E já fui logo matando a sede e a saudade do meu amigo e do Veropa! *_*

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