domingo, 22 de dezembro de 2013

Tem uma hora que a saudade bate na porta, entra e fica. Vira inquilina e faz chorar.

Sinto falta.
... da moleca atrevida, dos dezessete anos, das férias no Marajó, em Conceição do Araguaia, Mosqueiro. Dos primos, das sacanagens juvenis. Do tempo sem compromissos, sem responsabilidades, esperando somente as próximas férias.
Hoje, eu tenho dívidas, compromissos, sou mulher, sou independente, sonhadora e cheias de metas. Meu corpo tem sede. Tem fome de aventura, embora já me sinta uma vovó. Quero viajar, quero conhecer, quero sair desse mundo lúcido e virar moleca atrevida, a qual adorava as histórias assustadoras dos interiores e adorava fazer medo pros menores. 
 Quero ganhar mundo.

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