sábado, 6 de setembro de 2014

As cartas que não se vão.

Tenho guardadas cartas de palavras molhadas que preservam lembranças chorosas de um tempo cinza. 
Um tempo guardado na gaveta entre teias, roupas e retratos felizes. Toda vez que remexo a gaveta, a ferida dói.
São palavras machucadas, de um coração vazio.

Em meio a bagunça, alguém bate à porta.
É ela, a saudade vasculhando portas, gavetas... encontrando papéis que soluçam
Enxugando os olhos e dizendo que é pra viver

sem medo dela.




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