Tenho guardadas cartas de palavras molhadas que preservam lembranças chorosas de um tempo cinza.
Um tempo guardado na gaveta entre teias, roupas e retratos felizes. Toda vez que remexo a gaveta, a ferida dói.
São palavras machucadas, de um coração vazio.
São palavras machucadas, de um coração vazio.
Em meio a bagunça, alguém bate à porta.
É ela, a saudade vasculhando portas, gavetas... encontrando papéis que soluçam
É ela, a saudade vasculhando portas, gavetas... encontrando papéis que soluçam
Enxugando os olhos e dizendo que é pra viver
sem medo dela.
sem medo dela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário