Entope-me as veias com sorrisos e aguça minha palpitação ao chegar
do trabalho suado, faminto, e apressado abocanha minha anca.
Pela porta
encostada dos fundos, entra o menino do uniforme azul de gola amarela,
trabalhador do comércio daqui do canto da rua. Encontra-me já de calcinha e
sutiã.
Ofegante, diz que
quer me comer de quatro, escorada na pia da cozinha, na geladeira, em cima da
mesa, enquanto preparo o jantar.
Toca-me com os
dedos da saudade e diz que me ama apenas com o olhar. Embriaga-se com o
paladar de minhas curvas deformadas e fartas após arrancar meus trapos.
Toca levemente a
ponta dos meus seios com a língua incendiando o corpo que se contorce sem
conter-se da baba que arrasta enfia-se entre minhas pernas. Desce e sobe. Puxa,
repuxa, chupa, suga, engole. Sorri!
Massageia em
minhas nádegas, o rígido e galante músculo esponjoso pedindo silenciosamente,
meu útero. Apossou-se de minha vagina com avidez e fome ao sussurrar que
me ama
Enquanto a panela
aquece, ele borbulha dentro de mim.
O jantar está
servido.
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