quarta-feira, 3 de abril de 2013

Companhia para uma janta.

Entope-me as veias com sorrisos e aguça minha palpitação ao chegar do trabalho suado, faminto, e apressado abocanha minha anca.
Pela porta encostada dos fundos, entra o menino do uniforme azul de gola amarela, trabalhador do comércio daqui do canto da rua. Encontra-me já de calcinha e sutiã.
Ofegante, diz que quer me comer de quatro, escorada na pia da cozinha, na geladeira, em cima da mesa, enquanto preparo o jantar.
Toca-me com os dedos da saudade e diz que me ama apenas com o olhar. Embriaga-se com o paladar de minhas curvas deformadas e fartas após arrancar meus trapos.
Toca levemente a ponta dos meus seios com a língua incendiando o corpo que se contorce sem conter-se da baba que arrasta enfia-se entre minhas pernas. Desce e sobe. Puxa, repuxa, chupa, suga, engole. Sorri!
Massageia em minhas nádegas, o rígido e galante músculo esponjoso pedindo silenciosamente, meu útero.  Apossou-se de minha vagina com avidez e fome ao sussurrar que me ama

Enquanto a panela aquece, ele borbulha dentro de mim.

O jantar está servido.

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