domingo, 28 de abril de 2013

Tudo gira.

Dos movimentos que transformam o azul em anil e a rosa em amor, há uma vontade.
São olhares que desejam muito mais do que enxergam. São sentimentos estranhos, que ninguém sabe explicar. E da prosa, passo para o verso tentar argumentar alguma coisa que faça sentido para a poesia que vem da cama e mexe com meu sexo.

Descubro o meu ser com os dedos dele passeando sobre minha calcinha.
Minha sede e fome aparecem em um sorriso.
E mamilos enrijecidos.

Sentados um sobre o outro, troncos devidamente encaixados,
Ele movimenta flexionando os braços apoiando meu corpo.
Abrindo minha 'princesinha' que mordisca o peru dele.
Os movimentos se embaraçam enquanto trepidamos
Tudo gira.
Gargantas secas.
Tudo gira!

Esfregam-se
As quatro coxas,
O saco no rabo,
O rabo ao peru,
O peru na periquita,
Os pentelhos se arrepiam,
O suor gruda,
Gemidos excitantes e baixinhos.
Prazer descontrolado.

A fome passou.











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