quinta-feira, 12 de julho de 2012

De tudo assim...

Nem sei de mim. 
Hora sou sã , hora nem sei de tempo algum para me mover. Faço-me um sorriso mudo e uma carcaça cansada , vazia e sonhadora, e muito mastigada. Meio termo no temor da minha medíocre vida comum.  Muito vejo minh'alma acoada no muro. O felino, vontades. Indecisa. Perdida na erupção dos pensamentos. Sozinha. Sem.
É noite, tráfego de palavras que cheira a jasmim. Pote mudo. Cenário. Dolorida: nem sei o que eu quero; se eu quero; como eu quero. Eu sempre espero. Fujo de mim , dele, de ti. Aqui jaz o medo. O meu medo. 
Tu , o meu segredo. Minha poesia benigna.
Eu, teu poema estúpido, louco , sujo de sangue. Sem sentido.

Febre que silencia meu amor e te machuca.

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