Monomania.

Ei senhor,

Dai cá alguma resposta, por favor?

Diga qual o licor de toda essa sua felicidade e em qual drogaria há de vender.

Conte-me os segredos dessa vossa tolerância e seus votos fiéis com sua mulher.

Desse companheirismo e toda essa amizade doce e enjoativa.

E essa vontade de estar perto .

A delícia desses seus sorrisos que parecem alimentar seus jardins floridos.

Dei-me a chave desses vossos corações?

Talvez lá dentro, absorverei esta monomania e eu descubra o verdadeiro sabor vital.

Respondo-lhe querida, sem medo de errar e com toda a minha verdade de velho, que não há segredos...

Apenas escolhemos uma estrada para caminharmos de mãos dadas.