quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Bolero De Satã.

"Você penetrou como o sol da manhã
E em nós começou uma festa pagã
Você libertou em você a infernal cortesã
E em mim despertou esse amor
Atormentado e mal de Satã
Você me deixou como o fim da manhã
E em mim começou esse angústia, esse afã
Você me plantou a paixão imortal e mal sã
Que me enraizou e será meu maldito final amanhã
E agora me aperta a aflição
De chorar louco e só de manhã
É a seta do arco da noite
Sangrando-me agora
São lágrimas, sangue, veneno
Correndo no meu coração
Formando-me dentro esse pântano de solidão."


Dedico ao meu amigo Rafael Oliveira, ( Um dos primeiros a me dar ouvidos ) seguidor deste blog, e quem declamou esta poesia ao telefone para mim.

=** Boa noite!

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