quinta-feira, 4 de junho de 2015

Fui alí rapidinho e esqueci de avisar. Mas já voltei!

O tempo tem me consumido e mostrado que a vida é pulmão gigante que não pode parar. E esses pulmões têm me feito aprender a respirar. Tenho escrito pouco aqui, mas tá tudo guardado nas páginas da minha história.
Depois da súplica aqui por um emprego, alguém leu-me e entendeu minha extrema necessidade em ter que trabalhar. Daí recebi um chamado para lecionar aulas de Redação, aos finais de semana em um preparatório para o Enem, no município de Tailândia, há mais ou menos 4hrs de Belém. 
Lá, tenho me desdobrado para repassar conhecimento específico e ajudá-los na motivação pelo sonho da graduação, com carisma, sorriso no rosto, coração latejante e alguns calos nos dedos nas correções das redações. E ao contrário de Altamira, lá temos uma estrutura muito boa para estadia, alimentação, passagem e sala de aula, porém tenho aprendido tanto quanto.
Penso que esse ensino-extensão deveria ser aprendizado para todo e qualquer ser humano que pudesse conhecer a si mesmo. Que se dispusesse a conhecer o eu que atua como personagem em alguns ambientes e o eu reflexivo e nada fútil que reaprende a se olhar como o humano sensível e frágil longe de seu habitat natural. Aprendo mais e me apaixono mais pela forma de auto-conhecimento me levam essas viagens literárias em sala de aula e nas estradas. Percebo que a vida tem maior sabor e muitas outras cores do que as que costumamos ver. E a gente só percebe , quando flutuamos e nos permitimos ir. 
Ainda tô aprendendo a respirar com esses pulmões gigantes de forma correta, pra não ficar rouca toda vez que saio da sala de aula,  re-aprendendo o que essa respiração tem pra me mostrar. 

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