sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ambivalência debaixo dos meus pés.


Mas já não me bastam pensamentos sujos ? E aí me aparecem muitos outros embaralhados e ultrapassados...

Deve ser essa sexta com cara de sábado. Esse almoço sem gosto e a pimenta que não queima.. Essa tarde com cara de madrugada. Ou a minha vodka sem alegria... Uma tristeza misturada com lençol em cima da cama. Deve ter sido o açúcar do café, que estava salgado.
Ar que ficou preso.
Coisas demais e nada na tevê, nem no chão, na parede...
Tudo é parte sem fundo, caminho diferente, não sei se errado, se torto.
Na rua, só vejo vento soprando ao contrario.As nuvens vermelhas, azuis, amarelas, sem o céu.
Me pareceu um dia de verdade!
Só tenho raiva do que eu um dia acreditei.... Nessa mudança, nessa voz, na tua palavra.
E esse lugar aqui? Seria longe, mas tudo é perto.
Em baixo da cama, no quarto, no guarda-roupa, no bolso...

Na vida da gente.

Mas no fim, talvez só nos baste um epitáfio desses bem tristes, que faça citação a um poeta e talvez declare " que entre as datas de nascimento e morte, todos os dias são nossos" ou nos convença que"a pureza da resposta das crianças, viver e não ter a vergonha de ser feliz..."


E o que se sabe na verdade?
Ou a pergunta seria: O que é a verdade?

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