quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mas ora se não?

Hora sim, compartilho!
Me deito, me fecho, me acalmo. Complexada, adornada de um sorriso prévio, sério, macio. Mantenedora de uma sobriedade soberba, são meus dias de solidão. E "os dias que eu me vejo só, são dias que eu me encontro mais, e mesmo assim eu sei tão bem,que existe algo para me libertar."
Se sou faceira, hora barraqueira, hora calada, hora falante, hora pecadora , hora estúpida... é porque que não sou a bailarina que Chico contempla. Tô mais para aquela doce gata de sua regravação "que nasce pobre, porém já nasce livre". Ou talvez quem sabe da história "com o olhar cada dia mais longe, esperando, parada, pregada na pedra do porto". Mas não creio nisso.
Sou é de pé até o céu, no chão sou de mim... E de mansinho desconfio da via láctea e do que não vejo, do que sinto. Confessa-me um segredo e serei seu túmulo. Muda. Morta. Aliás, calada! Não tão mais, amável.
Serena.
E eu for teu caminho, caminha em mim. Mas não abuse de minhas entradas. Respeite meus buracos, minhas passagens, minhas palavras, minhas horas.

Sente aí, traga um velho vinho e vamos conversar...


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