sábado, 2 de julho de 2011

Serás só meu, um dia.

Meu colo sempre foi refúgio pra aquele desgraçado que sucumbia aos meus encantos de menina e de mulher. Eu sentia o quanto se desprendia a alma ao tocar-me. Arrebatava-se de um grande contagio viril.
Eu sempre fui sua última opção. Deitava-se ao meu lado , apenas quando não haviam outras seletas, aquelas cocotas afetadas com seus recadinhos idiotas e telefonemas imbecis. Mas sempre deleitava-se ao me beijar, se perdia em meus seios e com lambidas deliciava-se com o meu gosto.
Era de perto o maldito, de longe o infinito, nos caminhos incertos ao qual ele escolhia. Meu choro, meu gozo, meu inferno, minha morte, meu homem.
Mas a merda é que ele sempre pede arrego e cuidados meus, quando menos espero. E ele sabe fragilizar-me de todas as formas esse funesto macho. Sabe virar do avesso meus pensamentos e minha carne ainda fresca.
O galante é gostoso sim. Tem o pau cheiroso, bunda gostosa, boca eficiente, toques maciços, sabe me fazer gozar e andar por todas as minhas entradas e saídas. Conhecia meu corpo como ninguém e tem um jeito que deixa meu coração em prantos pelo banco de reserva ao qual me destino.
Mas te digo, um dia: Serás meu e demais ninguém.

Aproveite seus dias de moleque.


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