segunda-feira, 7 de março de 2011

É assim que eu gosto.


De quando em quando te vejo... E em cada vez, há uma novidade perfeita.

Teu cheiro, tua barba, teu queixo, tua voz, teus pêlos... Tuas mãos parecem mutáveis. Teus beijos, teu pau, teu carinho, teu sorriso, teu corpo mais gostoso, mais excitante. Sempre há uma forma diferente nos teus toques.
Cada vez te sinto mais profundo. Sabes me ganhar quando sufoca meus cabelos e aperta minha cintura... Ahhh! Me trazes paz e ao mesmo tempo um inferno maluco.
Sinto teus lábios e tua língua sempre com mais sede quando caminham nas minha dobras, nos meus caminhos, em minhas entradas.
Meus mamilos sobre os teus,e em um só tempo sinto nossos corações acelerados, quase em uma ritmia cardíaca.
Sussurros inovados e tua língua em meus ouvidos soam diferente.
Teu calor todo pra mim fazendo uma só fogueira. Teus apertos, teus zêlo, teu apreço muito maiores por meu corpo.
Teu gosto sempre um tempero novo. Intensificavam sorrisos e talvez algum sentimento, além da vontade de um novo encontro.
Duas coisas eram iguais: O cigarro e o vinho.


Post Scriptum: Retrato do coletivo GRITAOCORPO: Eu e Maruzo, no click de Filipe Almeida!

Um comentário:

  1. Cigarro e vinho = dupla muito boa.

    Seu texto eh uma poesia-prosa no melhor estilo beat... fluido e louco e penetrante.

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