quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ela pensa que é poeta.

Uma conversinha no corredor encruzilhado de uma instituição pública.
O sujeito oculto e eu.

Esbarram no corredor :

O sujeito: Porque vais assistir aulas do curso de música se tu fazes letras?
eu: É que eu preciso respirar poesia.
O sujeito: A poesia, não está em todo lugar?


As palavras do silêncio, em dez segundos no máximo, emudeceram os dois e o tempo
.


eu: Sim. Só que não sou capaz de vê-la toda hora. Preciso de "lentes".
O sujeito: E essa "lente" é a na música?
eu: Não! A música é uma das lentes.
O sujeito: Que ridículo.
eu: Eu lamento mas só é importante pra mim!


E depois de um ou dois dias, o sujeito oculto percebeu a poesia em sua frente.
Queria contar, gritar pro mundo...
Mas ele era oculto, ninguém o via só o podia sentir!

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