quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Relato de despedida.



A última despedida tinha um ar de malícias , mas sem inovação:

"Reacendia-me à vida toda vez que havia uma separação. Muitos beijos e abraços. Nada de adeus!

Reabastecíamos nossos corpos com lágrimas de prazer, sem desespero nenhum, mas muito amor.
Ele, me estonteia a carne com os dentes ágeis. Seus lábios quase não desgrudavam da minha pele que lateja, sua alma grita com fome do meu leite grosso e meu calor. 
Me banha como gato ao me despir. Têm a luz que ressuscita meu sorriso e afiadas cerdas que aquecem meu sangue enquanto passeia apressadamente com a língua por minha boceta suada, eriçando meu clitóris e derramando em meu ventre sua saliva fervente. 
É uma despedida que nos anestesia com a doce mistura de nossos gozos enquanto nossos corpos entram em fusão. 
Me fode com perfeito ar de saudade. Hipnotiza-se com meu olor, me chupa com medo de me perder eternamente e me faz multiplicar orgasmos a cada posição . Me encaminha às nuvens , ao enfiar todo o pau enquanto me postava de tronco flexionado. Come meu cu tão deliciosamente que me fez esguichar jatos de gozo. 

Ele é meu alucinógeno e eu, o calmante dele. "

Até logo , até quando eu voltar...

2 comentários:

  1. oi ly, voltei!!! saudade daqui!!! teu texto me lembrou do dia do orgasmo que, dizem, foi no fim do mês. estou precisando de um alucinógeno!!! kkkkk bjs

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