domingo, 19 de agosto de 2012

Rito da madrugada.



Foto Via : ( i-will-call-you-sir)

A criatura, libera um odor adocicado e de retrogosto amargo ou azedo, que entranha em minha carne brutalmente pelos dias de sol e chuva. Despeja sobre mim , seu mel e eu me delicio.

Cheira o pescoço. Dá-me um beijo molhado nos ombros. Esfrega a barba ao longo de minha coluna e desperta-me com os dentes mordiscando minha cintura. Então, lentamente abro as pernas e dou passagem  para as mãos suadas acariciarem minha boceta quentinha molhando a calcinha.
Me excita com o suor melando toda minha costa nua. Com calma acaricia minhas laterais. Rodopia em meu corpo, lambendo e massageando-me os seios já endurecidos e prontos para serem chupados, ninados e adormecidos. Desce lentamente pela barriga aplicando beijos suculentos, descobrindo os grandes lábios enrijecidos e que choram de prazer. Os dedos quase se perdem enquanto ajudam a abrir mais a boceta pra língua entrar até o fundo e transformar nossos corpos em uma só entidade púrpura.

No chão, ele me chupa. Suo frio e me aqueço com seus braços.
Me mastiga. Me resfrio e sobrevivo!
Me engole.  Eu me sacio. 
Me enfia o pau e eu me desespero. Me fascino e enlouqueço.
Me rouba toda energia. Me suga todo o gozo.
Me acalma. Me protege.

Deita, me faz dormir. E depois... acordar pelas madrugadas.




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