segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

/ Tudo, um dia finda/

O que ele gostava mesmo, era olhar aquele encaixe de entra e sai , apertado e melado entre nós. Saboreava-se prestando atenção em toda aquela oscilação. Segurava-me desesperadamente como quem teme uma fuga de sua presa, deixando-me quase sem movimentos.
Nos encontrávamos sempre na carência de nós mesmos e de nossos corpos famintos.
Arranhões, mordidas, chupadas, tapas, fumadas... eram essenciais para todo final de mês, na casinha de palha perto da casa de minha avó, em que nos encontrávamos.
Eu gostava mesmo, era de sentir seu caldo branco dentro de mim, ainda quentinho. De seus dedos pressionando sem pena minha carne, como uma águia prestes a matar e devorar sua caça. Trepávamos feito dois cachorros ou gatos, ou como quaisquer animais desses em que o macho monta na fêmea para acasalar.
O fazia gozar facilmente e por toda a noite. Eu gozava na casinha de palha com ele frequentemente. Tive prazeres que nunca tive com meu marido. Sentia o vento quente saindo de sua boca, dizendo que era tudo perfeito e que ia gozar de novo.
Fomos os únicos para nós mesmos, que tínhamos shows pirotecnicos de orgasmos múltiplos. Não houveram maiores felicidades entre nós.

"Era","foi" - passado!

Tudo passa! Mas ficam as lembranças comparando o presente.

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