
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
/Frenezzi/

Eu preciso descobrir a entrada mais fácil do teu corpo. Talvez seja a parte mais sensível. Talvez eu te faça chorar, sorrir, cantar, gozar...
Teu pescoço, teu mamilo, tuas cochas, tua cintura mal formada. Seria meu sorriso, um abrigo incerto.
Em uma lambida, minha língua colhe teu suor, teu desejo, tua saliva.
Teus dedos, minhas unhas... suspiros engalfinhados em uma só melodia!
Vontade, mordidas, apertos, vai-e-vens não bastam para a nossa canção ser gostosa. Precisamos de mais notas.
Afinação talvez...
Faz-se de saudade e um sentimento absurdo minha emoção e palpitação pelo teu cheiro e por ti, aqui entre lençóis quietos.
Toda essa falta, vibra mim só um pênis ereto falso, sem sentimentos...
É o frenezzi pela inexistência do teu canto!
/Minhas páginas/
http: //recantodasletras.uol.com.br/autores/llyla
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/Da chuva/
sábado, 29 de janeiro de 2011
/GRITAOCORPO/

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
/Meu Muiraquitã/

Retirado ainda mole do fundo do rio e moldado pelas mulheres, o barro endurecia ao contato com o ambiente. Os objetos eram, então, enfiados em tranças de cabelos das mulheres, e usados como amuleto pelos guerreiros. Até hoje, o Muiraquitã é considerado objeto sagrado, símbolo de fertilidade. Acredita-se que traz felicidade, sorte e também cura a quase todas as doenças a quem o possui.
O guerreiro terá consigo meu carinho até o fim de sua vida!
S2
/Fome/
Foi em uma tarde, como esta, chuvosa em que meu corpo deleitava-se em fogo sedento por tua carne. Te devorei, por suspiros e odores da tua pele. (E eu sei cada cheiro teu).
Te comi à seco neste dia frio e salgado. Galguei teu sexo em meu corpo erecto, vazio pra ti.
Lambi ferozmente tuas extremidades e caminhos profundos. Provei de teu sangue e tua pureza.
Mordi, mastiguei e gozei em tua carniça.
Agora sim, te tenho comigo, em mim, para mim. Por completo!
Sem escrúpulos e educação te comi com as mãos, de pé, deitado. Sujei a parede, a sala, meu rosto, minha dignidade, minha paz...
É que a digestão nunca será completa, dentro de mim!
/Saiu sem pagar./
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
/Se depender de mim.../
Vou espernear, gritar, correr...
Lutar...lutar...
Vou atrás do que eu quero, de quem eu quero!
Beijo, to indo...
entendo você se você quiser ir embora
não vai ser a primeira vez
nas últimas 24 horas
mas eu não vim até aqui pra desistir agora
minhas raízes estão no ar
minha casa é qualquer lugar
se depender de mim eu vou até o fim
voando sem instrumentos
ao sabor do vento
se depender de mim eu vou até o fim
não vim até aqui pra desistir agora
entendo você se você quiser ir embora
não vai ser a primeira vez
em menos de 24 horas
mas eu não vim até aqui pra desistir agora
a ilha não se curva noite a dentro vida afora
toda a vida, o dia inteiro
não seria exagero
se depender de mim eu vou até o fim
cada célula, todo fio de cabelo
falando assim parece exagero
mas se depender de mim
eu vou até o fim
não vim até aqui pra desistir agora
não vim até aqui pra desistir"
/BADÉ, André. Dos versos livres/
Me presenteou com um deles, ontem!
http://badedosversoslivres.blogspot.com/2011/01/seja-lyla.html
Obrigada, Andresito!
/Égua muleque,tu é doido?!/

domingo, 23 de janeiro de 2011
/Áin/
de me beijar a boca...
me deixar em brasa...!"
Na voz do Chico essa música me inspira os pulmões!
Ai, ái, ai!
sábado, 22 de janeiro de 2011
/Ah/
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
/Obrigada!/
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
/De ti/
domingo, 9 de janeiro de 2011
Desejo de domingo/
sábado, 8 de janeiro de 2011
Veio de repente/
Inundou o lençol de suor e um desejo calado.
Não falava, não explicava.... Esfregava-me suas mãos e seus sorrisos.
Me apertava, me lambia, me beijava, mordia e gemia.
Senti em mim o desejo.
Mas eu nada podia fazer , se o teu desejo não me fez viver.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Nhon/

hahaha
Esse cabôclo hard banger sabe o quanto que eu gosto dele. E mesmo que ele vá lá pro outro lado do mundo, ou vá alí mesmo na praça da república ou qualquer rebimboca dessas por aí, eu sempre vou te abraçar e te apertar muiiito. Porque mesmo que tu estejas bem ryyyyco em qualquer lugar nesse mundo, que nunca esqueças de mim.
Estarei torcendo por ti , por onde andares, viu carequinha?!
Essas coisas/

Programação/
Domingo dia 09/01 às 11h no Anfiteatro da praça da Republica
Da minha professora, para a mesma/
Receita de ano novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Put keep are you/
But i again you want!
You want at me!
Sobreviventes/
Oi quinta feira?
O Mundo aos meus pés - Los Hermanos
pra me dar seu amor
Quando estás aqui pra me dar seu desejo
Meu bem você traz o mundo aos meus pés,
mundo aos meus pés
És a rosa que brilha no sol
És estrela de luz sobre o ar
És o amor de mais pura emoção
És verdade entre o céu e o mar
E o mar não há de ir...
Embora pareça que estou apenas
contando histórias de amor
Eu já não sabia mais como dizer
que eu te quero tanto.
Brilhas como o sol...
És a rosa que brilha no sol
Ès o perfume de rosa na mão
És a cura mais forte pra dor
És certeza entre o sim e o não
E o não amar você é,
Loucura. "
Eu acordei com essa música na cabeça hoje...
Ela é tão linda, e me toca de tal forma.
Ah, não me chamem de utópica por isso...
Chico Chavier tem um texto lindo de título Tudo é amor segue aí:
Vida - É o Amor existencial.
Razão - É o Amor que pondera.
Estudo - É o Amor que analisa.
Ciência - É o Amor que investiga.
Filosofia - É o Amor que pensa.
Religião - É o Amor que busca Deus.
Verdade - É o Amor que se eterniza.
Ideal - É o Amor que se eleva.
Fé - É o Amor que se transcende.
Esperança - É o Amor que sonha.
Caridade - É o Amor que auxilia.
Fraternidade - É o Amor que se expande.
Sacrifício - É o Amor que se esforça.
Renúncia - É o Amor que se depura.
Simpatia - É o Amor que sorri.
Altruísmo - É o Amor que se engrandece.
Trabalho - É o Amor que constrói.
Indiferença - É o Amor que se esconde.
Desespero - É o Amor que se desgoverna.
Paixão - É o Amor que se desequilibra.
Ciúme - É o Amor que se desvaira.
Egoísmo - É o Amor que se animaliza.
Orgulho - É o Amor que enlouquece.
Sensualismo - É o Amor que se envenena.
Vaidade - É o Amor que se embriaga.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor,
não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.
Por tanto,tudo o que se faz há de se ter o mínimo de amor para executar.
Post scriptum: Nada de mensagem auto-ajuda... é só uma lembrança!!!
=DD
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
É brega mas é poesia!/
"Eu vou roubar,
eu vou roubar,
eu vou roubar, meu bem,
o seu coração.
Eu quero logo ser julgado
e em seguida condenado
a ficar preso no teu coração.
Pois minha felicidade
é ficar atrás das grades,
sem direito e sem perdão.
E no teu corpo de donzela,
que vai ser a minha cela,
eu jamais irei pedir paixão.
Não quero a chaveda cadeia,
preciso é do amor,
eu não quero a liberdade, não.
Meu amor,
minha paixão.
Meu amor,
meu coração.
Meu amor,
minha prisão.
Meu amor,
eu sou ladrão. "
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Pronunciamento/
A Bienal, que completa 12 anos de experimentação e valorização da identidade nacional, traz desta vez o tema “Brasil no estandarte, o samba é meu combate”.
O conto que foi aprovado chama-se Hora da agonia, que eu já publiquei aqui.
Mas segue aí, afinal ele merece:
O amor nascia entre lençóis e panelas, entre poeira e comida com hora marcada. Almoçávamos um ao outro.
Era o único tempo que nos era cedido. Trabalhávamos feito loucos. Com uma única hora livre sendo a do almoço, a qual não podíamos ultrapassar.
Eu saia do Hilton hotel, atravessava a Presidente Vargas em direção a Ó de Almeida.Ele saía no mesmo ritmo do tribunal de justiça. E quase sempre nos encontrávamos no canto da Assis de Vasconcelos para descermos juntos até o nosso 'restaurante sacralizado'.
O lugar, era um desses casarões antigos e abandonados pelo governo do estado e sem qualquer previsão de recuperação ( pra nossa sorte ).
O 'meu cozinheiro', era quem chegava primeiro, pois eu sempre me atrasava para sair do hotel. Às vezes, eu precisava prestar conta dos hospedes da manhã e tinha que ser antes do almoço...
Ele, como bom advogado criminalista, (que parecia ser) era mais eficiente e nunca se atrasava , bem assim como bom homem faminto.
Assim que eu chegava, ele já estava de pau duro, pronto pra me devorar e revigorar minhas forças de mulher e gerente de hotel.
Cozido! Era o almoço daquela hora de agonia.
Deleitávamos entre caldos, entre pernas, salivas e batatas.Mastigávamos ferozmente os nervos entre nós. O chuchu, a abóbora e o repolho daquele molho ardente de pimenta paraense era o que nos fazia delirar naquele almoço.
Sempre terminávamos sem lenços para limpar nossos lábios ensebados. E aquele dia, não foi diferente.
Nos perdíamos e nos encontrávamos...
Mas no bom do gozo e quando a felicidade suprema nos tinha chicoteado, nosso tempo acabava.
Já dava a hora e o 'intervalo do almoço' acabara!
Saiam os dois satisfeitos, aguardando o almoço do próximo dia.
Da vida dele eu tão pouco sabia. Ele, da minha, nem se atrevia...
=]
Unidades proporcionais/
domingo, 2 de janeiro de 2011
Viva sociedade alternativa!/

Na foto, uma parte da galera que eu sorri muito neste dia 31, e solucei pouco ao redor da fogueira...