Foi em uma tarde, como esta, chuvosa em que meu corpo deleitava-se em fogo sedento por tua carne. Te devorei, por suspiros e odores da tua pele. (E eu sei cada cheiro teu).
Te comi à seco neste dia frio e salgado. Galguei teu sexo em meu corpo erecto, vazio pra ti.
Lambi ferozmente tuas extremidades e caminhos profundos. Provei de teu sangue e tua pureza.
Mordi, mastiguei e gozei em tua carniça.
Agora sim, te tenho comigo, em mim, para mim. Por completo!
Sem escrúpulos e educação te comi com as mãos, de pé, deitado. Sujei a parede, a sala, meu rosto, minha dignidade, minha paz...
É que a digestão nunca será completa, dentro de mim!
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
/Fome/
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