quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

/Saiu sem pagar./

De ti, a barba. O meu juízo.
Veio, me beijou, usou e partiu.
Esfregou o desejo em meu rosto. Mostrei-lhe um caminho para lambuzar minhas curvas. Soubeste destruir perfeitamente minhas forças. Empreguinei em ti meu cheiro... meu demônio. Marquei território nesse coração frio, nesse corpo maldito, cheio de marcas e desejos delas... (as lobas).
Matei sua sede, mas não acabaste com minha fome.
Experimentei,
tu gozaste
nos viciamos...
Tracejou a saliva nas profundezas da minha carne. Chupou todo o líquido azedo entre minha vagina sorridente. Entrou em mim, como águia em caverna. Passeou em alguns poucos compartimentos em meu interior. Saboreou quase todo meu cardápio. Fechou a conta e sumiu sem pagar. Nem sequer um último adeus!
Teimo que fui apenas teu esconderijo ou teu escudo. Ou quem sabe, me amaste de verdade!

Um comentário:

  1. O amor é passageiro, é como uma fogueira que só se mantém se dois alimentarem ela ao mesmo tempo, se um parar o fogo some e nao adianta só um continuar jogando lenha que não é suficiente, contudo, o amor só aparece quando ja tem muita lenha jogada pelos dois, a brasa antes do fogo é a paixão que nasce, e se não for fortemente abanada pelos dois se apaga... o calor de uma noite gostosa a dois é a brasa que antecede o fogo... agora... noite a 3 é Menáge! Noite a 4 é suruba ou troca de casais! Não confunda! uhsahuashusa

    ResponderExcluir

Seguidores