domingo, 30 de janeiro de 2011

/Frenezzi/



Eu preciso descobrir a entrada mais fácil do teu corpo. Talvez seja a parte mais sensível. Talvez eu te faça chorar, sorrir, cantar, gozar...
Teu pescoço, teu mamilo, tuas cochas, tua cintura mal formada. Seria meu sorriso, um abrigo incerto.
Em uma lambida, minha língua colhe teu suor, teu desejo, tua saliva.
Teus dedos, minhas unhas... suspiros engalfinhados em uma só melodia!
Vontade, mordidas, apertos, vai-e-vens não bastam para a nossa canção ser gostosa. Precisamos de mais notas.
Afinação talvez...
Faz-se de saudade e um sentimento absurdo minha emoção e palpitação pelo teu cheiro e por ti, aqui entre lençóis quietos.
Toda essa falta, vibra mim só um pênis ereto falso, sem sentimentos...

É o frenezzi pela inexistência do teu canto!

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