
O ar que entre nossas pernas circula é quente. Melam- se e apertam-se de uma vontade louca em se fundir. Sussurra-se palavras, gemidos , grunhidos, gritos. Transborda a satisfação que sujam os lençóis e respingam faíscas de desejos que põem a cama em brasas. A loucura toma conta da razão. E sem descuido, a morte vigia tudo.
É verão. O sol se põe. E os animais estão alimentados.
É hora de dormir...
É verão. O sol se põe. E os animais estão alimentados.
É hora de dormir...
Post scriptum: Retrato meu. Estrada de Colares.
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