sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O fruto/

Meu deus do céu! Como era feia a última criança nascida no hospital em que minha estava internada.

Saindo da sala onde minha estava internada, no fim corredor, me deparei com uma incubadora. Olhei um pouco, e vi as crianças feias expostas alí. (É sério! Todo bebê , quando nasce é feio, feio, feio!)
Logo depois, sentei em um banco pra esperar minha mãe resolver alguma coisa lá com médico e ouvi a conversa de uma enfermeira fofoqueira que passeava pelos corredores com seu celular informando as notícias ocorridas por aquele antro de serviço público de má qualidade ofertado a gente sofredora.

A estúpida escorou-se na parede e começou a largar o seu veneno. Contou toda uma história, que era mais ou menos assim:

"Sobre a última criança feinha que havia nascido naquele mesmo dia. 4 de novembro de 2010, às 14horas de um dia de sol filho da puta e sem grandes acontecimentos nos noticiários. Era uma menina de três quilos e oitocentos gramas. Nasceu esmirradinha, com 54 centímetros e muita vontade de viver dentro daquela cabecinha mal formada.
A enfermeira contou tudo sobre a vida daquela infeliz feiurinha. Disse que nascera fruto de um estupro. A mãe pariu a criança em um parto normal e sumiu.
A tal enfermeira conhecia a família da mulher, e esta, nunca quis a criança por conta da violência sofrida. E durante a gestação, bebia, fumava, usava todo tipo de entorpecente. Mas a criança nasceu aparentemente perfeita. Bem negrinha. De olhos esbugalhados e negros e nariz esparramado.”

Pausa.

O que me espantou com toda a história, foi a seguinte versão da enfermeira:

“O pai, filho da puta, se apresentou na delegacia espontâneamente e deu seu depoimento dizendo que nunca se esqueceria daquele acontecimento. Aquela mulher o tinha marcado rigidamente seu coração e seu pau. Disse que foi a foda mais gostosa da vida dele. Pois, tinha a bunda e as pernas gordas, muito boas de se apertar. Seus seios eram pequenos, feito laranjas doces, deliciosas de se chupar. Tinha a vagina mais azeda e mais suculenta de todas as que havia provado.
O bandido, não beijava na boca, suas vítimas. E em algum momento, ele não sabia dizer, mas ela a mulher, o havia puxado seu rosto e o beijado na boca. Aquilo foi um tanto estranho pro filho da puta. Pois a vítima ali que o repudiava, agora beijava sua boca que ninguém beijava. E de repente o sexo que era selvagem de total abuso, agora se transformara na vontade de ambos.
O estupro virou sexo casual. O que era repúdio virou forte atração entre os corpos se roçando alí.
Bem, a foda toda foi sem camisinha. Depois que ele tirou o pau de dentro dela. Ela pediu pra pagar um boquete nele. Ela ajoelhou- se e chupou o pirulito até o talo e soltou-lhe uma mordida no filho da puta, até sangrar e arrancar-lhe um pedaço daquele nervo esponjoso dentre as pernas.
O meliante caiu sangrando com tudo no chão. Ela saiu correndo com a boca lambuzada de leite azedo e sangue. Ele conseguiu fugir, mas em seguida apresentou-se à policia.”
E a enfermeira terminou seu relatório dizendo que a criança era lindinha, e que provavelmente jamais saberia da sua geração ao mundo. Como era bebê, a orfã não seria difícil de arranjar alguém pra adotá-la.


[Na vida, existe mesmo gente de toda espécie, neh?!. Saravá! ]

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